sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Janela 10/40 - Prioridade Mundial de Evangelização.

Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com suas etnias e idiomas tenha sido confrontada com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40° O termo “Janela 10/40” originou-se com Luis Bush diretor International AD2000 & Beyond Movement durante a 2ª Conferência de Lausanne, em Manila, em Julho de 1989. Desde então, tem sido usado por Missiólogos e autoridades eclesiásticas no mundo. Representa uma grande multidão de cerca de 2,7 bilhões de pessoas que ainda são objeto dos empreendimento missionários do povo de Deus. A área de maior perseguição atualmente fica na Janela 10/40, a faixa compreendida entre os paralelos 10" e 40", onde vivem 97% das pessoas menos evangelizadas do mundo. Essa área retangular se estende do oeste da África até a Ásia, entre os paralelos 10 e 40 ao norte do Equador. Há 1,6 bilhões de muçulmanos, hindus e budistas vivendo nessa "janela" e em alguns países a Igreja foi quase que eliminada como resultado da opressão islâmica. A população cristã lá é menor que 2%, uma pequena, porém, preciosa minoria. Outra área crítica na Janela 10/40 é a China. Pastores e evangelistas são detidos todos os dias. Igrejas nos lares são fechadas e seus líderes ameaçados. Muitos são presos por portarem simpleamente a Bíblia. E, apesar do declínio do comunismo na Europa, a China ainda mantém uma posição ateísta inflexível, piorando a situação da Igreja lá. Os países com as maiores populações não-cristãs são: China , Índia , Indonésia , Japão , Bangladesh , Paquistão ,Turquia e Irã, todos na Janela 10/40°. Países da Janela: 01 - KUWAIT Localização: Golfo Pérsico 5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas Evangelismo Restrito02 - IRÃ Localização: Golfo Pérsico 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Xiitas e alguns Sunitas Evangelismo Proibido03 - EGITO Localização: Oriente Médio 0,8% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Restrito04 - ISRAEL Localização: Oriente Médio0,35% de Cristãos evangélicos Predominante: Judeus e alguns Muçulmanos Evangelismo Restrito05 - BRUNEI Localização: Sudoeste da Ásia 0,6% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Budistas Evangelismo Restrito06 - LÍBIA Localização: Norte da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido07 - SOMÁLIA Localização: Leste da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido08 - BANGLADESH Localização: Ásia Central 2% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus Evangelismo Restrito09 - BURKINA-FASO Localização: Oeste da África 3% de Cristãos evangélicos Predominante: Animistas e alguns Muçulmanos Evangelismo Restrito10 - UZBEQUISTÃO Localização: Leste da Ásia 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito11 - TADJIQUISTÃO Localização: Leste Asiático 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito12 - LÍBANO Localização: Oriente Médio 4,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Xiitas e alguns Sunitas Evangelismo Permitido13 - MALÁSIA Localização: Sul da Ásia 2% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos, alguns Budistas e Hindus Evangelismo Restrito14 - PAQUISTÃO Localização: Oeste da Ásia 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas Evangelismo Restrito15 - ÍNDIA Localização: Ásia Central 1% de Cristãos evangélicos Predominante: Hindus e alguns Muçulmanos Evangelismo Restrito16 - BUTÃO Localização: Ásia Central 0,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas e alguns Muçulmanos Evangelismo Restrito17 - MALI Localização: Oeste da África 0,9% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e algumas Crenças Tradicionais Evangelismo Permitido18 - NEPAL Localização: Ásia Central 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Hindus e alguns Budistas Evangelismo Restrito19 - CHINA Localização: Leste da Ásia 4% de Cristãos evangélicos Predominante: Não religiosos(Ateus) e Folclóricos Chineses Evangelismo Restrito20 - QATAR Localização: Golfo Pérsico 0,007% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido21 - OMÃ Localização: Golfo Pérsico 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Evangelismo Proibido22 - NIGÉRIA Localização: Oeste da África 17% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Animistas Evangelismo Restrito23 - MAURITÂNIA Localização: África do Norte 0,0% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido24 - ARÁBIA SAUDITA Localização: Golfo Pérsico 0,007% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido25 - AZERBAIJÃO Localização: Leste da Ásia 0,003% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Restrito26 - EMIRADOS ÁRABES UNIDOS Localização: Golfo Pérsico 0,7% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas Evangelismo Proibido27 - DJIBUTI Localização: Leste da África 0,03% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido28 - TURQUEMENISTÃO Localização: Leste da Ásia 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito29 - KAZAQUISTÃO Localização: Leste da Ásia 0,004% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito30 - MALDIVAS Localização: Centro Sul Asiático 0,0% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido31 - SUDÃO Localização: Leste da Ásia 3% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Animistas Evangelismo Restrito32 - GUINÉ Localização: Oeste da África 0,75% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Animistas Evangelismo Restrito33 - BENIN Localização: Oeste da África 2% de Cristãos evangélicos Predominante: Crenças Tradicionais e alguns Muçulmanos Evangelismo Permitido34 - ALBÂNIA Localização: Sul da Europa 5% de Cristãos evangélicos Predominante: Ortodoxos e alguns Muçulmanos Evangelismo Restrito35 - IEMEM Localização: Oriente Médio 0,01% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido36 - ETIÓPIA Localização: Leste da África 10% de Cristãos evangélicos Predominante: Ortodoxos, Sunitas e Crenças Tradicionais Evangelismo Permitido37 - TUNÍSIA Localização: Norte da África 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido38 - JORDÂNIA Localização: Oriente Médio 0,4% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Restrito39 - AFEGANISTÃO Localização: Leste da Ásia 0,2% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas Evangelismo Restrito40 - TAILÂNDIA Localização: Sudoeste da Ásia 0,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas Evangelismo Restrito41 - INDONÉSIA Localização: Norte da Ásia 0,01% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus Evangelismo Restrito42 - MARROCOS Localização: Norte da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido43 - VIETNÃ Localização: Sudoeste da Ásia 0,6% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas e Crenças Tradicionais Evangelismo Restrito44 - MYANMAR Localização: Sudoeste da Ásia 4% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas e alguns Muçulmanos Evangelismo Permitido45 - CAMBOJA Localização: Sul da Ásia 0,05% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas Evangelismo Restrito46 - SENEGAL Localização: Oeste da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Restrito47 - JAPÃO Localização: Leste da Ásia 0,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Shinto / Budistas Evangelismo Permitido48 - NIGÉR Localização: Oeste da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Animistas Evangelismo Restrito49 - LAOS Localização: Sudoeste da Ásia 1,9% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas Evangelismo Restrito50 - IRAQUE Localização: Golfo Pérsico 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Xiitas e alguns Sunitas Evangelismo Restrito51 - TAIWAN Localização: Leste da Ásia 3% de Cristãos evangélicos Predominante: Folclórica Chinesa e alguns Sunitas Evangelismo Permitido52 - TIBET Localização: Oeste da China 0,02% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas Evangelismo Restrito53 - TURQUIA Localização: Oeste da Ásia 0,03% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Restrito 54 - SÍRIA Localização: Oriente Médio 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas Evangelismo Proibido55 - GUINÉ-BISSAU Localização: Oeste da África 1,2% de Cristãos evangélicos Predominante: Animistas e alguns Muçulmanos Evangelismo Restrito56 - QUIRQUISTÃO Localização: Leste da Ásia 0,003% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito57 - SAARA OCIDENTAL Localização: Norte da África 0,0% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Evangelismo Proibido58 - SRI LANKA Localização: Ásia Central 0,9% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas, alguns Hindus e Muçulmanos Evangelismo Restrito59 - BANRAILocalização: Golfo Pérsico 1,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus Evangelismo Proibido60 - ARGÉLIA Localização: Norte da África 0,01% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas Evangelismo Proibido61 - CORÉIA DO NORTE Localização: Leste da Ásia 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Não religiosos(Ateus) e Crenças Tradicionais Evangelismo Proibido62 - MONGÓLIA Localização: Centro-Norte da Ásia 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Não religiosos(Ateus) e Crenças Tradicionais Evangelismo Restrito (Extraído do Jornal Paixão pelas Almas - SEMIPA) Sua Oração e Contribuição Vale Almas!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O RIO QUE FLUI DO TRONO


1 O RIO QUE FLUI DO TRONO Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo. Ez.47.1 Salmo 46. 4 Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. 5 Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. PROPÓSITO: Meu propósito é falar acerca do rio de Deus e narrar a forma pela qual se dá o seu curso e quais são suas conseqüências, e aquilo que o rio faz até a sua chegada em nossas vidas. O rio de Deus tem um curso e o passar de suas correntes por este curso trás uma série de boas conseqüências. Entretanto, para narrar estas peculiaridades a respeito do rio de Deus, é necessário falar acerca de coisas reveladas concernentes ao céu e sua natureza. Pois é fundamental que saibamos das coisas concernentes ao céu e seus atributos. Pois existe um despertar de nosso espírito para esse assunto. Nosso espírito possui uma santa curiosidade por esta matéria. Primeira premissa: Todos nós almejamos ir morar no céu! Todos nós queremos passar a eternidade no céu! Isto é muito bom. Porém, lamentamos o fato de conhecermos pouco ou quase nada acerca das coisas celestiais. Você já parou para pensar nisto? No máximo que abrangemos em nosso conhecimento apenas 1% das coisas concernentes ao céu, isto é, de todo conhecimento adquirido na escola, na vida, nas experiências, não abrange 1% do entendimento das coisas celestiais; ou seja, somos muito terrenos. De fato, cerca dos outros 99% do nosso conhecimento estão em coisas concernentes a esta terra, ao mundo a nosso redor, a esta vida e o meio pelo qual interagimos com ela, em nosso trabalho, profissão, sustento, relacionamento familiar e etc. É de se alarmar o fato de sabermos tão pouco acerca das coisas concernentes ao céu e estarmos tão vinculados a esta terra. Assim, esquecemos ou nos alienamos em buscar a sabedoria do alto e as coisas lá de cima. Mas, glória Deus! Nesta noite aprenderemos um pouco mais das coisas do celestiais. “mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” 1 Coríntios 2:9 Ao Jesus vir para este mundo, ele tinha um tema central. E o tema central de Jesus é o reino dos céus: “É chegado o reino dos céus.” (seu sermão, suas parábolas, etc.) Logo, se vamos passar a eternidade no céu, não seria coerente conosco mesmo se pudéssemos aprender mais acerca das coisas celestiais. Deveríamos nos ocupar com as 2 coisas do alto onde Cristo está. Da mesma forma Você já parou para meditar em como será sua vida celestial, e que esta realidade espiritual está mais próxima do que você possa imaginar. Devemos meditar nisto porque o tempo está findando (estimulo) “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará;” Hebreus 10:37 “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.’ Apocalipse 22:12 BREVIDADE DE NOSSA VIDA HUMANA Outro aspecto que quero abordar trata-se da brevidade de nossa vida terrena contrastada com nossa vida eterna. 4 Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade. 5 Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. 6 Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará. 7 E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança. Sl.39.4-7. Jonh Bervere compara nossa vida terrena com uma fração de zero comparada com a vida celestial; pois qualquer que seja a longevidade de nossos dias aqui na terra, é considerado quase nada comparado com o tempo ilimitado que teremos na eternidade. Isto não é novidade, novidade é saber que se passaremos tão pouco tempo neste mundo, e que apesar disto, vivemos neste mundo pensando somente como se nunca viéssemos a sair dele. Passamos a absoluta parte de nosso tempo aqui na terra dispensando este pouco tempo justamente para estas coisas terrenas. Sabendo que tal, pode inferir e agregar em maior ou menor valor a nosso tempo celestial. Ora, se vamos passar este curto período de tempo aqui, não seríamos mais justos conosco mesmo se pudéssemos administrar nosso tempo e utilizá-lo como recurso para investir onde de fato passaremos a eternidade. Queridos, não lhes peço para viver num ostracismo, isto é, uma vida alienada das coisas que acontecem a nosso redor. E sim, uma vida de equilíbrio, isto é 50% e 50%. Jesus disse; “13 Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. 14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. 15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. 16 Eles não são do mundo, como também eu não sou. 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” Jo.17.13-18. Glória a Deus! Pois estamos neste mundo, mas não devemos ser contagiados por ele. Jesus nos envia para este mundo com um propósito, influenciarmos o mundo. Todavia, sabendo 3 que não pertencemos a ele. Como embaixadores, estamos numa terra, mas sabendo que nossa vida não é ali. Desejando, portanto, nossa verdadeira pátria celestial. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Filipenses 3:20 Outra verdade que precisamos enfatizar é que nós já recebemos a cidadania celestial. Nós não estamos lutando para se tornar cidadãos celestiais, nós já somos celestiais. Nós não estamos a procura da eternidade, nós já temos dentro de nós, o novo nascimento, isto é a salvação, que nos garante a vida eterna. Já temos o Espírito Santo, que não é apenas o passaporte, mas a certificação de nossa cidadania celestial. 1. O QUE É O CÉU E COMO ELE É? Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; Mateus 6:9,10. Salmos 115:16 Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens. Começaremos bem. Pois aprendemos na oração modelo que os céus é o lugar onde Deus está. Pois do céus, está o trono de Deus. Talvez você diga. “Pastor, isto eu já sabia.” 2. O CÉU E O REINO DOS CÉUS. Todavia, quando falamos acerca dos céus, falamos em termos muito abrangente. Pois, o termos “céus” compreende muitas coisas; assim, devemos saber classificá-las, afim de que tenhamos correto esclarecimento espiritual e entendimento da Palavra. A palavra céus é muito abrangente; linguisticamente falando, é semelhante ao símbolo e significado do vocábulo água, por exemplo: De água, podemos falar de: rio, mar, nuvem, vapor, chuva, gelo, iceberg, etc. Falamos acerca do mesmo elemento, porém em estados diferentes, e de suas diferentes peculiaridades. Desta forma; Embora falemos de céus, como se fosse o mesmo elemento, todavia, tal possui diferentes peculiaridades. Pois há uma diferença entre céus e reino dos céus. ( Parece que colocamos tudo numa mesma panela e mexemos; ou seja, parece igual, porém é diferente em sua peculiaridade.) 2 Crônicas 2:6 No entanto, quem seria capaz de lhe edificar a casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu para lhe edificar a casa, senão para queimar incenso perante ele? 2 Crônicas 6:18 Mas, de fato, habitaria Deus com os homens na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei. Deus é tão grande que nem o universo pode contê-lo; o universo está contido nEle, 4 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.Col.1.16,17. O céu é o local da sede de seu governo e de lá estende seu domínio. Salmos 103:19 Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo. Salmos 11:4 O SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens. Salmos 33:13 O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens; Jó 21:22 Acaso, alguém ensinará ciência a Deus, a ele que julga os que estão nos céus? Deuteronômio 10:14 Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há. Deus está nos céus fundamentado na base de seu trono e de lá estende o seu domínio, o qual é o seu reino para sempre (chamado reino dos céus). Na época de Jesus existia o império romano. E assim como no império romano, a extensão de seu reino abrangia da Europa, norte da áfrica e oriente médio; todavia, existia uma capital: Roma; assim, Deus dos céus, governa o seu reino, isto é: a extensão de seu domínio, ou seja, o reino dos céus. O seu reino compreende todas as coisas. (SP e RJ) É chegado o reino dos céus para o novo convertido. E para nós convertidos, estamos no Reino dos céus, como embaixadores expandindo Seu reino, alastrando seu reino. Mateus 3:2 Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Mateus 4:17 Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Mateus 16:19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus. Abrir uma C.L. é expandir o reino, e a chave é a autoridade. 3. O REINO DOS CÉUS Mateus 13:11 Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Mateus 11:12 Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. Mateus 18:3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. 4 Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.5 Mateus 19:14 Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. Mateus 5:3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Mateus 5:10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Todos estes versículos falam da expansão do reino. De certa forma, podemos afirmar que “céus” é a sala do trono de maneira específica. Logo, quando afirmamos que moraremos no céu, de certa forma não estaria errada esta sentença, porque de fato, moraremos lá. Todavia, não é a expressão mais precisa e acurada a ser afirmada; pois, não poderíamos morar no trono de Deus; mas estaremos em suas moradas. (Não teremos nossa casinha do lado do trono, para isto Deus prometeu uma cidade.) Para entenderemos melhor esta afirmação, vejamos: 4. AS MORADAS DA CIDADE DE DEUS Salmo 46. 4 Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. 5 Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. João 14.1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. 3 E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. Após o trono, Deus colocou uma expansão: A Nova Jerusalém. Aleluia! Deus prometeu um lugar onde iremos morar. 5. O PARAÍSO É correto afirmar que moraremos no paraíso? Também de certa forma não estaria errada esta sentença, mas, não é a expressão mais precisa e acurada a ser afirmada, porque moraremos num lugar melhor do que o paraíso. Moraremos na cidade de Deus onde estão as suas moradas. Deveras, não temos entendimento e falamos de maneira genérica, a medida que detalhamos biblicamente adquirimos um esclarecimento melhor. Logo, o que é o Paraíso? O paraíso é o jardim do reino de Deus, isto é, o jardim do Reino dos céus. A palavra paraíso no caldeu e depois para o grego significa jardim, e depois evoluiu para parque. 2 Coríntios 12. 2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 3 e sei que o tal 6 homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. (Aqui, no sermão é necessário uma descrição detalhada) Expressa o quintal de Deus. Assim, como o quintal fica na extensão de nosso terreno, o quintal de Deus é a expansão de seu território. O paraíso é apenas o começo de seu território fechado. Vejamos: Subir ao trono… 12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; 14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. 15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo. Is.14. 12-15 Ezequiel 28:13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Ezequiel 31:8 Os cedros no jardim de Deus não lhe eram rivais; os ciprestes não igualavam os seus ramos, e os plátanos não tinham renovos como os seus; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura. Ezequiel 31:9 Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele. Descer ao jardim… Cantares 4:16 Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Venha o meu amado para o seu jardim e coma os seus frutos excelentes!... 5:1 Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados… 6:2 O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para pastorear nos jardins e para colher os lírios… 6:11 Desci ao jardim das nogueiras, para mirar os renovos do vale, para ver se brotavam as vides, se floresciam as romeiras. 6. A TERRA É A EXTREMIDADE DE SEU DOMÍNIO. Deus planejou implantar aqui na terra um jardim… Cujas arvores fossem sempre frutíferas. Gênesis 2:8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. 9 Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 10 E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços… 15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 7 O diabo, tentou estragar o jardim de Deus. Gênesis 3:23 O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. :24 E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida. A partir do momento que Adão entregou o governo da terra ao homem, Deus teve que reimplantar o Seu Reino. Através de Jesus. João 19:41 No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto. (o grão de trigo) Mas, o que há em um jardim? Flores, pomar… O que Deus espera de seu jardim? Deus espera que de seu jardim nasça bons frutos.! Se dermos bons frutos, estamos dentro do jardim, e de Seu reino. Se dermos maus frutos, ou somos infrutíferos, estamos fora. Figueira, Videira Jo.15., a oliveira e etc. Há uma expectativa divina de boa colheita. Para isto, Deus extrai o que há de melhor de nós; mesmo através de lutas na vida. Isaías 58:11 O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam. Isaías 51:3 Porque o SENHOR tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do SENHOR; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música. Lucas 22:29 Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, 30 para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel. 7. TERRA, UM TERRENO INÓSPITO A SER RECICLADO DE SEU LIXO, E REIMPLANTADO COMO JARDIM DO REINO. 2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Gn.1.2. Nós, seres humanos temos um grande problema? É que ainda que saibamos que não somos o centro do universo, mesmo assim, ainda imaginamos e vivemos como se fôssemos. Mesmo tendo o conhecimento cultural e científico, insistimos em viver assim. A terra não é o centro do universo e sim a sua extremidade. (comparação científica). 8 O relato de Galileu Galilei. A 500 anos atrás, Galileu provou que a terra não era o centro. Talvez a maior controvérsia na época, é que o homem sabia que tinham que renunciar o fato de ser o centro de todas as coisas. Mas apesar disto, 500 anos depois, existem pessoas que vivem como se a terra fosse o centro de tudo, e pasmem, como se o mundo estivesse orbitando em redor de seu próprio Ego. O pai vive para ele; a mãe vive para ele; os filhos vivem para ele; o pastor vive para ele; o trânsito orbita ao redor de seu carro… Tudo é dele. TODO AQUELE QUE ACHA QUE O SEU EGO É O CENTRO DE TODAS AS ATENÇÕES, COMPETE CONTRA O REINO DE DEUS E DEUS NÃO ESTÁ NELE. Se as coisas orbitam ao teu redor, em ti não está o reino dos céus. ( porque não pode existir dois centros). Por isso se quisermos ser cristãos, devemos deixar de sermos egoístas ou egocêntrico e aceitar Deus como senhor de tudo, e submetermos ao seu reino. Deus no centro e por sua Palavra cria e expande tudo a medida que ecoa… A correlação do planeta terra com o tamanho do universo. E o tamanho do homem A EXPERIENCIA DE AVIAO. Quão grande é o amor de Deus, em nos salvar, sendo nós tão insignificantes quando estávamos sem Deus. Mas agora, com Jesus, somos filhos… Pois a medida que compreendemos a insignificância de nossa pequenez sem Cristo, tão somente realça a grandeza de seu amor. 8. GEENA, ABISMO E O LAGO DE FOGO, O LIXÃO IRREPARÁVEL. Toda casa tem uma lixeira. Deixa-me falar algo que irá ferir o nosso orgulho! A terra é um terreno inóspito que necessita ser reciclado de seu lixo. O que fazemos com aquilo que não presta mais? E Aonde jogamos o que não nos presta mais? Deus não tendo a onde colocar satanás, remove-o de seu reino e lança-o na lata de lixo. O problema é que satanás quis reivindicar esta lata de lixo reciclável? Então, Deus envia seu filho a esta escória na reaver para seu reino. Porém há um lugar irreparável do universo, onde são lançado aqueles que não deram bons frutos, no jardim de Deus. Fazendo alusão ao lixão público de Jerusalém, chamado “Gay hinon”; em várias vezes Jesus faz alusão a perdição eterna como Geena. No lixão público de Jerusalém ardia continuamente um fogo para queimar os detritos. É assim que Deus fará com o diabo, seus anjos caídos e todos que não deram frutos na expansão de seu reino. 9 9. O RIO DAS ÁGUAS DE DEUS Permita-me falar do curso do rio de Deus que sai do trono até nós. Deus permitiu certa verdade espiritual pudesse ter uma correlação com algumas verdades naturais, de forma que estas verdades naturais correspondem a uma verdade espiritual mais intensa e revelada. Algumas funções do rio das águas de Deus. SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO: a) ÁGUAS QUE HIDRATAM. (cristão murcho) João 7:38 Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. b) ÁGUAS QUE MATAM A SEDE João 7: 37 No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. c) ÁGUAS PURIFICADORAS (LIMPADORA) Tito 3:5 não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, d) ÁGUAS QUE CURAM 2 Reis 5:12 Não são, porventura, Abana e Farfar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não poderia eu lavar-me neles e ficar limpo? E voltou-se e se foi com indignação. e) ÁGUAS QUE ALEGRAM Salmo 46. 4 Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. 5 Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. f) ÁGUAS QUE REFRESCAM Sl.23. 2 Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; 3 refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. g) ÁGUAS QUE IRRIGAM. E TRAZEM VIDA Ez.47. 8 Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis. 9 Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, e, aonde chegarem estas águas, tornarão saudáveis as do mar, e tudo viverá por onde quer que passe este rio… 12 Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não fenecerá a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio. 10 AS ÁGUAS DOS RIOS SÃO COMO AS ARTERIAS DO CORPO; ASSIM COMO O CORPO PRESCISA DE ARTÉRIAS PARA FLUIR O SANGUE E LEVAR VIDA AO CORPO; ASSIM O RIO DE DEUS TRÁS VIDA A IGREJA. POR ONDE ELE PASSA, DEUS TRÁS VIDA. Ap.22. 1 Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. (testemunho de meu sonho) Gn.2. 10 E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. 11 O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. 12 O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix. 13 O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe. 14 O nome do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates. A INTERRELAÇÃO ENTRE RIO E A PROMESSA Gênesis 15:18 Naquele mesmo dia, fez o SENHOR aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates: A INTERRELAÇÃO ENTRE RIO E A EXPERIÊNCIA Gênesis 41:2 Do rio subiam sete vacas formosas à vista e gordas e pastavam no carriçal. Êxodo 2:5 Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. Ezequiel 1:1 Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que, estando eu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus. Daniel 8:2 Quando a visão me veio, pareceu-me estar eu na cidadela de Susã, que é província de Elão, e vi que estava junto ao rio Ulai. Marcos 1:9 Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão.

EPIDEMIAS ILLUMINATI: Vírus Ebola Mortal, agora "uma ameaça regional", se espalha para capital de Guiné putros países!


Um motociclista conduz lixo passado espalhados na rua, em Conakry 27 março de 2014. (Reuters / Saliou Samb) Share on Tumblr O surto do vírus mortal Ebola disse já ter reclamado 63 vidas na Guiné rural já se espalhou para a capital do país do Oeste Africano, Conakry, com o Ministério da Saúde a tocar o alarme e funcionários chamando-a de "ameaça à segurança regional." Um total de quatro moradores da capital de ter sido vítima de febre hemorrágica - um dos vírus mais mortais conhecidas pelo homem. Eles estão atualmente em quarentena, relatórios Reuters, citando o ministro da Saúde local, Remy Lamah. A origem do surto em Conakry parece ser um homem velho que visitou um lugar a cerca de 150km de distância dos focos identificados anteriormente. Após o funeral, quatro de seus irmãos começaram a mostrar sintomas semelhantes, e foram imediatamente colocados em quarentena. Fontes médicas também confirmou dois membros da equipe do Hospital Universitário Kipe em Conakry estão exibindo sinais da febre hemorrágica. Este é o lugar onde as vítimas iniciais foram tratados após a descoberta de sintomas suspeitos. Depois que o vírus reivindicou 63 vidas na região rural Floresta da Guiné, o spread para Conakry, com sua população de 2 milhões - e um aeroporto internacional - é visto como uma grave escalada por funcionários. E o problema está começando a afetar a região ocidental da África, bem como, com pelo menos seis chegadas guineenses mortos em Serra Leoa e na Libéria de sintomas parecidos com Ebola. É uma doença muito contagiosa, cujos sintomas envolvem diarréia, vômito e sangramento entre outras coisas, e ele mata entre 25 e 90 por cento daqueles que são vítimas de que, dependendo cepa do vírus. E a doença não tinha sido endémica da Guiné, que é mais comumente observada em Congo, Uganda e Sudão - que está no nordeste. O primeiro surto fatal na África Ocidental remonta ao início de fevereiro, quando levou as autoridades de saúde mal equipados quase seis semanas para identificar os sintomas e luta para contê-los. Mas aí já era tarde demais. O período de incubação do vírus é de três semanas. A ONU já foi trazido para ajudar a lidar com a situação, assim como uma série de organizações não governamentais. Este fim de semana viu Médicos Sem Fronteiras (MSF) trazer 33 toneladas de ajuda para tratamento e contenção de esforços. Companhia aérea local Gâmbia Pássaro anunciou pausas e atrasos nos serviços a Conakry para estar em vigor até domingo. Controles sanitários nos países vizinhos estão sendo ativados, e postos de fronteira foram fechados para o norte, com a Mauritânia, que só deixou dois postos de fronteira aberta com o Senegal. A busca de qualquer vacina ou medicamento foi, até agora, dificultada pela raridade da doença. Mas especialistas em saúde alertam para perigos óbvios, como comer morcegos frugívoros. O animal é uma iguaria local, mas é um portador potencial amplamente conhecida da doença. Carne de caça é outro motivo de preocupação. Ambos os tipos de carne já foi banido - como são enterros públicos, em que a proximidade do corpo é muitas vezes a causa da infecção de grupos de pessoas. O vírus é extremamente contagiosa. Ela pode se espalhar através do contato com cadáveres contaminados - como no caso do último foco, envolvendo os quatro homens -, bem como o contato direto com sangue, fezes e suor. Não é difícil imaginar um cenário de pesadelo em um país propenso a tempo quente. Mas a própria propagação pode vir muito mais inesperadamente bem. Tudo que toma é um avião de passageiros infectados , e as perspectivas são verdadeiramente angustiante: o Ministério da Saúde local, na província de Saskatchewan no Canadá colocar um homem e toda a sua família em quarentena depois que apresentaram sintomas preocupantes no momento da chegada da África de avião. O vírus apareceu pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Congo (ex-Zaire), e, desde então, matou 1.500 pessoas. Seu nome leva de um rio no norte do Congo. FONTE: http://rt.com/news/ebola-plague-virus-guinea-773/

CURSO BÍBLICO: ESCATOLOGIA (I)


Eliseu Pereira LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL TEXTO DEVOCIONAL “[Deus] determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7). [1] OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE PROFECIAS a. Limites: há limitações quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos 1.7); o conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma vida de acordo com a vontade de Deus. b. Tensão entre “já” e “ainda não” : 1 Co 2.9; 1 Jo 3.2. [2] POR QUE ESTUDAR PROFECIA? a. Saber: As profecias nos informam sobre o plano de Deus para o homem; b. Esperança: A profecia oferece esperança segura em uma era sem esperança; c. Consolo: O estudo das profecias estimula a santidade e piedade do crente; d. Vigilância: O estudo das profecias capacita evitar os enganos e erros; e. Salvação: mostra o caminho da comunhão com Deus e livramento da ira; f. Confiança: as profecias ajudam a confiar no caráter e soberania de Deus; g. Compromisso e missão: O estudo das profecias promove uma igreja evangelística. [3] O QUE É ESCATOLOGIA? a. Escatologia: doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos - “último”, logos - estudo). i. Expressões bíblicas: “últimos dias” (Is 2.2; Mq 4.1), “últimos tempos” (1 Pe 1.20) e “última hora” (1 Jo 2.18). ii. Definição: estudos dos acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a consumação do propósito de Deus. b. Profecia: “é a proclamação da vontade de Deus presente e futura” (Anders ). c. Alfa e Ômega: Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas. [4] PREMISSAS a. Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial. b. Desfecho da evangelização mundial. c. A justiça divina deve ser implantada; o Reino eterno de Jesus será estabelecido. d. É necessário iniciar-se o tempo eterno. e. A morte e o mal serão destruídos; o pecado e suas conseqüências terão fim. f. O bem triunfará. [5] A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DO ANTIGO TESTAMENTO a. Vinda do Redentor: semente da mulher (Gn. 3:15); semente de Abraão (Gn. 22:18); da tribo de Judá (Gn 49:10); descendente de Davi (2 Sm.7:12-13); Profeta, Sacerdote e Rei (Dt.18:15; Sl.110:4; Zc 9:9); Servo Sofredor (Is.42:1-4; 49:5-7; 52:13-15; 53); Filho do Homem (Dn.7:13-14); b. A chegada do reino de Deus: Dn. 7.13-14 c. O estabelecimento do Novo Pacto: Jr 31.31-40; cf. 1 Co 11.25; Hb 8.8-13; d. A restauração de Israel: Jr.23.3; Is.11.11 e. O derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne: Jl 2.28,29 f. Novos Céus e Nova Terra: Is.65.17; 66.22. [6] O CARÁTER DA ESCATOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO a. No NT o grande acontecimento escatológico predito no AT (a vinda do Messias) já ocorreu com a vinda de Jesus Cristo; b. O NT mostra que muitas profecias descritas como um único acontecimento, envolvem duas etapas: a presente era messiânica e o futuro; c. A relação entre estas duas etapas escatológicas é que as bênçãos da era presente são o penhor e a garantia de bênçãos ainda maiores na era por vir. d. A pregação de Jesus pode ser resumida em Mc 1.15: "O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei e crede no evangelho". Em certo sentido, o Reino já estava presente no ministério de Jesus: "se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós" (Lc 11.20; cf. Mt 12.28). Mas, em outro sentido, o Reino ainda estava no futuro: "Venha o teu Reino" (Lc 11.2). [7] TEMAS ENVOLVIDOS a. Arrebatamento: súbita partida dos cristãos para o encontro com Cristo; b. Segunda vinda: volta de Cristo à terra em momento desconhecido; c. Tribulação: período de catástrofes sem precedentes que virá sobre a Terra; d. Milênio: período de reino de Cristo; e. Anticristo: personificação do mal e agente de Satanás contra o plano de Deus; f. Tribunal de Cristo: premiação dos cristãos segundo as suas obras; g. Ressurreição e juízo: a bendita esperança dos justos e o julgamento dos ímpios; h. Céu e inferno: escatologia estudo completo i. Trono de julgamento: julgamento dos rebeldes contra Deus. [8] IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO: a. Importância: A segunda vinda é mencionada mais de 300 vezes na Bíblia. Os 216 capítulos do Novo Testamento contêm 318 referências à volta de Cristo, e 1 em cada 30 versículos fala deste fato. Apenas 4 (Gálatas, Filemon, 2 e 3 João) não mencionam a volta de Jesus. b. Chave: Várias promessas dependem diretamente da vinda de Cristo, como p.e., a ressurreição do corpo, a vitória final sobre Satanás, prova final da divindade de Cristo, porque ele prometeu voltar. c. Certeza absoluta: embora o momento exato seja desconhecido (Mt 24.36), a vinda de Cristo foi assegurada por ele mesmo (Jo 14.3) e pelos anjos no momento de sua ascensão (Atos 1.11). [9] PRINCÍPIOS DE ESTUDO DAS PROFECIAS: a. Picos de profecia: as profecias do Novo Testamento lançam luz sobre profecias do Antigo Testamento (1 Co 2.9); por exemplo, os judeus não perceberam que a vinda de Jesus seria constituída de duas etapas: (a) encarnação e crucificação e (b) a segunda vinda com poder e glória; b. Dupla referência: aplicação imediata e/ou futura. c. Hermenêutica: interpretação principalmente literal (1 Pe 1.20-21); d. Escrituras: a Bíblia tem autoridade suprema na interpretação do texto; as verdades da Palavra de Deus devem ser respeitadas no estudo das profecias; e. História: a profecia se refere ao passado ou ao futuro? Ela se cumpriu totalmente ou parcialmente? [10] DESAFIOS: a. Santidade: 2 Pedro 3.10-14; 1 João 1.5-7; b. Compromisso: Romanos 5.1-9; 12.1-2; Ef 2.1-10; c. Proclamação: Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16; João 21.15-17; Atos 1.6-11; FONTES: ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001. CAMPELO, Walter Andrade. Doutrina das Últimas Coisas (Escatologia) – Introdução. Disponível em http://www.luz.eti.br/es_escatologia-introducao.html. SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia, disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm LIÇÃO 2 – TEORIAS SOBRE OS EVENTOS FUTUROS TEXTO DEVOCIONAL “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13-14). [1] TEORIAS SOBRE ARREBATAMENTO: a. pré-tribulacional: O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de 7 anos da tribulação. Segundo esta teoria, a Igreja não passará pela Tribulação. i. Esquema: todos os crentes era da igreja tribulação milênio ii. Provas citadas: (1) a promessa de ser guardada da hora da provação (Ap 3.10); (2) a remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes (2Ts 2); (3) tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9); (4) arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1Ts 5.6); b. meso-tribulacional ou mid-tribulacionista: O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação. i. Esquema: todos os crentes era da igreja tribulação milênio ii. Provas citadas: (1) A última trombeta de 1 Co 15.52 é a sétima trombeta de Ap 11.15, que soa na metade da tribulação; (2) A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período (Ap 11.2; 12.6); (3) ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação (Ap 11.3,11); c. pós-tribulacional: O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação. i. Esquema: todos os crentes era da igreja tribulação milênio ii. Provas citadas:  O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;  Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas);  Há santos na terra durante a tribulação (Mt 24.22); d. arrebatamento parcial: Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação. i. Esquema: cristãos espirituais cristãos carnais era da igreja tribulação milênio ii. Provas citadas:  Cristo vai arrebatar aqueles que o aguardam (cfe. Hb 9.28); enfatiza a vigilância e preparo; [2] TEORIAS SOBRE O MILENIO: a. pré-milenista: i. Significado: A segunda vinda de Cristo será antes do milênio. ii. Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade. iii. Método de interpretação: segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é literal. iv. A questão do arrebatamento: não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento. Podem ser divididos em: pré-tribulacionista (antes da tribulação); pós-tribulacionista (arrebatamento após a tribulação); mid-tribulacionista ou meso-tribulacionista (arrebatamento no meio da tribulação); b. pós-milenista: i. Significado: A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio. ii. Ordem dos acontecimentos: A parte final da Era da Igreja (i.e., os últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá, haverá a ressurreição e depois o juízo e a eternidade. iii. Método de interpretação: amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja. c. amilenista: i. Significado: A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. ii. Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e a eternidade. iii. Método de interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a 1ª e a 2ª vinda de Cristo. FONTES: A Bíblia Anotada Expandida, 1642-1644. São Paulo: SBB - Sociedade Bíblica do Brasil. ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001. FIGUEIREDO, Cleómines A. de. O Milênio; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/omilenio.htm LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005. SCHIRRMACHER, Thomas. A Lei de Deus no Milênio: Onde A-, Pré- e Pós-milenistas Deveriam Concordar; acessado no site www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/lei-Deus-milenio_Thomas-Schirrmacher.pdf LIÇÃO 3 – CONCEITOS IMPORTANTES TEXTO DEVOCIONAL "Vir a Cristo não lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo. Servir a Cristo custa tudo que você tem" (A Morte da Razão. DeHann). [1] INFERNO: a. Sheol (hebraico): aparece 65 vezes no AT traduzida como sepultura, inferno ou morte; idéia de ‘garganta insaciável’ (Gn 44.29; Sl 9.17; 86.13; 88.3; 89.48; Pv 9.18). É o local temporário para onde vão todos os mortos (Sl 49.15) b. Hades (grego): equivalente o mesmo que Sheol, deixa de ser o local de todos os mortos e passa a significar o lugar de suplício, de sombras, lúgubre e frio; aparece 11 vezes no Novo Testamento [Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15, 16.23; At 2.27,31; 1Co 15.55; Ap 1.18; 20.13-14] e é traduzida por ‘inferno’ ou ‘morte’. c. Tártaro (grega): aparece apenas em 2Pe 2.4 como verbo tartaróo ou ‘lançar no inferno’, referindo-se ao mais profundo abismo onde anjos caídos aguardam o julgamento final (Lc 16:23-26; Ap 20:11). d. Geena (grego): aparece 12 vezes no Novo Testamento - Jesus 11 vezes Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5, e Tiago 1 vez, 3.6; i. Origem: derivado de ‘vale de Hinom’, uma depressão profunda ao sul de Jerusalém, onde se queimava o lixo, carcaças de animais e corpos de criminosos executados. O fogo e a fumaça permanente do lixão queimando criou a imagem que os hebreus nos transmitiram de inferno (Mc 9.48, Ap 20); ii. Significado: lugar de tormentos e miséria, separado da presença de Deus, há trevas, fogo, não há luz, é quente, desconfortável; foi preparado para o diabo e seus anjos, mas será também o destino dos ímpios por toda a eternidade. e. 3 compartimentos: na parábola do Lázaro e do rico, Jesus diz que ambos vão para o hades, mas separados em locais distintos e opostos: o seio de Abraão ou paraíso e o lugar de tormento, separados por um grande abismo. No lugar de tormento não há gozo, há memória do passado, remorso, sede insaciável e condenação definitiva. [2] QUESTÕES IMPORTANTES a. Para onde vão os mortos em Cristo? Os santos do AT iam para o Paraíso. Somente após a expiação dos pecados e a ressurreição de Jesus é que os salvos foram levados imediatamente para a presença do Senhor. b. Os ímpios vão para a condenação agora? Não, ele vai para o Hades. Embora, ao morrer o ímpio já esteja irremediavelmente condenado, a punição eterna só virá depois do julgamento diante do grande trono branco (Ap 20). c. Satanás está no inferno? Não, atualmente, ele e suas hostes habitam nas regiões celestiais. Após o julgamento final, ele e seus anjos cumprirão uma pena eterna no lago de fogo, sob o senhorio pleno de Jesus Cristo. d. O castigo é igual para todos? Não, haverá níveis e diferença na intensidade do suplício. Os condenados cumprirão uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48; 17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12]. e. A quem se destina o lago de fogo? Foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), mas todos aqueles que não estão no livro da vida. f. O castigo é eterno? (1) Não, o inferno como local dos mortos não é eterno. (2) Sim, o lago de fogo e enxofre é eterno. Em ambos os casos, a punição é definitiva (Rm 2.3-9; 2Ts 1.6-9; Hb 6.1-2;10.27-29; 2Pe 2.17; 3.9; Ap 14.9; 21.8); g. Os ímpios serão aniquilados? Não: “E não temais os que matam [apokteinõ] o corpo e não podem matar [apokteinõ] a alma; temei antes aquele [Deus] que pode fazer perecer [apollumi] no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28; v. Lc 12.5). [3] TRIBUNAL DE CRISTO: a. Textos básicos: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Rm 14.10; 2Co 5.10; 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18) b. O Julgamento das Obras dos Crentes: i. Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja. ii. Lugar: No céu. iii. Juiz: Cristo. iv. Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo. v. Base: Obras posteriores à salvação. vi. Resultado: Galardões ou perda de galardões. vii. Textos: 1 Co 3.11-15; 2 Co 15.10 c. O Julgamento das Nações (ou gentios): i. Tempo: Na segunda vinda de Cristo. ii. Lugar: Vale de Josafá. iii. Juiz: Cristo. iv. Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo. v. Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel. vi. Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo. vii. Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2 [4] RESSURREIÇÕES a. Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29) i. Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16). ii. Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4). iii. Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição. b. Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos. FONTES ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001. CAMPOS, Heber Carlos de. “Descendit ad Inferna”: Uma Análise da Expressão “Desceu ao Hades” no Cristianismo Histórico; acessado no site http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_IV__1999__1/Heber.pdf CRAIG, William Lane. Poderia um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?; acessado no site http://www.apologia.com.br/?p=54. LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005. MARTINEZ, João Flávio Aniquilacionismo ou Sono da Alma. CACP; acessado no site http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=910&menu=7&submenu=4. O que é Tribunal de Cristo?, acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc011.htm. Onde estão os mortos?; acessado no site http://www.espada.eti.br/p202.asp. Os Dois Julgamentos - O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final; acessado no site http://www.espada.eti.br/p195.asp PINHEIRO, Jorge. Inferno, uma perspectiva bíblica; acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm LIÇÃO 4 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 1 TEXTO BÁSICO: Daniel 9.24-27 [1] CONTEXTO HISTÓRICO: a. Sonho de Naducodonozor (Dn 2): os impérios da história (Babilônia, Média-Pérsia, Grécia, Roma) e o reino de Deus; b. Os quatro animais (Dn 7): os quatro impérios mundiais; c. O bode e o carneiro (Dn 8): os impérios medo-persa e grego; [2] SEMANAS DE ANOS: a. Definição: o termo “semana”, referindo-se a um período de sete anos, era comum entre os judeus (Levíticos 25:1-7 - “semana de anos”); b. Propósitos: determinadas para (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados, (3) expiar a iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a profecia e (6) ungir o Santo dos Santos. c. 70 semanas de anos: 70 x 7 anos = 490 anos d. Esboço: 7 semanas 62 semanas 1 semana = 70 semanas (49 anos) (434 anos) (7 anos) (490 anos) e. Cálculo das 70 semanas: 445 a.C. a 31 d.C 476 anos (1 a.C. a 1 d.C. = 1 ano) 476 x 365 173.740 dias aumento dos anos bissextos 116 dias (3 a menos em 4 séculos) 14 de março a 6 de abril 24 dias TOTAL (483 x 360=) 173.880 dias [3] 3 DIVISÕES: a. 1ª Divisão – 7 semanas: a partir da ordem para reedificar Jerusalém seria edificada e restaurada (Dn 1:1, II Rs 24:1) até a conclusão da obra. b. 2ª Divisão – 62 semanas: inicia aproximadamente no ano 408 a.C. e vai até os dias do ministério de Jesus Cristo (Messias). c. 3ª Divisão – 1 semana: também chamada de grande tribulação (Mt 24:21), terá a duração de 7 anos, dividida em 2 partes de 3,5 anos (Dn 9:24) [4] CITAÇÕES CORRESPONDENTES DO TEMPO PROFÉTICO: a. Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6) ou b. Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5) ou c. Anos: “tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14); 1260 dias = 42 meses = 3,5 anos [5] PROFECIAS A RESPEITO DA TRIBULAÇÃO: a. Designações: dia do Senhor (Is 13:9, 24.21-22;Jr 46.10;Ez 30.3;Jl 1.15; 2:1,31; Am 5.18;Sf 1.14-18;Zc 14:1); dia da ira, angústia de Jacó (Dt 4.30; Jr 30.5-7); b. Antigo Testamento: “e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” (Dn 12:1); "os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue" (Is 34:1-3); "Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso" (Jl 1:15); c. Novo Testamento: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo" (Mt 24:15); "haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mt 24:21-25). [6] SEMANA DA TRIBULAÇÃO – DOIS PERÍODOS: a. 1ª metade: i. Anticristo: também chamado de "o assolador" (Dn 9), "a besta que emerge do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), o "rei do Norte" ou "homem vil" (Dn 11), iníquo (2 Ts 2); ii. Trindade satânica: Satanás, Besta política (anticristo – Ap13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5); iii. Controle total: as pessoas receberão na mão direita ou na fronte a marca (número), sem o qual ninguém vai poder comprar ou vender. Quem se recusar será sumariamente morto (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12). iv. Aliança com o anticristo: “se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis” (Jo 5.43); aliança com o inferno (Is 28.15-18); o 3º templo será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13); v. Duas testemunhas: mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus. b. 2ª metade: chamada Grande Tribulação (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1) i. Rompimento do pacto: o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e vai assentar-se no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15); ii. Batalha de Armagedom: grande guerra e perseguição dos exércitos do anticristo contra a nação de Israel (Is 28.15-18). LIÇÃO 5 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 2 TEXTO DEVOCIONAL: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5.15-16). [1] REVISÃO: a. Setenta semanas: "setenta setes" (shibiin) ou 70 x 7 = 490 anos proféticos; b. Divisão: 445 a.C. 396 a.C. 31 d.C. 7 semanas 62 semanas // 1 semana i. 7 semanas (49 anos): a partir da ordem para reconstruir Jerusalém expedida por Artaxerxes em 445 a.C. (Neemias 2.1-8) até o fim das obras; ii. 62 semanas (434 anos): do fim da reconstrução de Jerusalém até a morte de Jesus, no ano 31 d.C.; iii. Intervalo: GRAÇA – IGREJA – GENTIOS iv. 1 semana (7 anos): inicia com a assinatura da aliança entre o anticristo e Israel e termina com a vinda de Cristo; tempo de tribulação; c. Cumprimento: se as 69 semanas se cumpriram rigorosamente, como será a 70ª? [2] POR QUE HÁ INTERVALO ENTRE AS SEMANAS 69 E 70? a. Os eventos de 9.24 não se cumpriram: (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados, (3) expiar a iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a profecia e (6) ungir o Santo dos Santos. b. Os eventos de 9.27 não se cumpriram: a semana é dividida em duas partes de 3,5 anos; esta meia semana é equivalente a 42 meses ou 1260 dias; c. Detalhes do sermão profético não se cumpriram: “Quando... virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda) então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;” (Mt 24.15). [3] INTERVALO – TEMPO DOS GENTIOS: a. Períodos de 490 anos: i. Do nascimento de Abraão à lei: 505 anos – 15 anos (Ismael)= 490 anos; ii. Da Lei ao templo de Salomão: 601 anos – 111 anos (servidão)= 490 anos; iii. Do templo de Salomão (1005 a.C.) à reconstrução de Jerusalém (445 a.C.): 560 anos – 70 anos (cativeiro)= 490 anos; b. Lacuna profética: entre o 2º e 3º período, existe um intervalo indefinido quanto à quantidade de semanas/anos, que se prolongará até o arrebatamento da Igreja. c. Tempo dos gentios: O povo foi disperso e o templo destruído no ano 70 d.C.. Para cumprir a 70ª semana, o povo judeu deve estar de posse de Jerusalém e deve haver o templo. Há uma quebra na sucessão das semanas, entre a 69ª e a 70ª semana – tempos dos gentios. Até hoje, Jerusalém não é de Israel; i. Igreja chamada dentre todos os povos: Gl 3.28: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.” (Sl 18.43; Is 11.10; Is 42.1; cfe Mt 12.21; Is 60.3; Rm 9.25-26; Zc 9.10; Ml 1.11); ii. Igreja é o mistério de Deus: Ef 3.5-6; Rm 9.23-24; 1 Tm 3.16; iii. Plenitude dos gentios: “Cairão ao fio da espada e serão levados para todas as nações e, até que o tempo dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24); “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ...: que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11.25); “virá o fim” (Mt 24.14); iv. Retorno dos judeus: em 14/05/48 foi fundado o Estado de Israel com aprovação da ONU. “Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez?” (Is 66.8) [4] SEPTUAGÉSIMA SEMANA – TRIBULAÇÃO: a. Quem é “ele” do v. 27: i. não é Jesus – ele será tirado (v. 26) e sua aliança não dura apenas 7 anos; ii. o povo de um príncipe que há de vir: o povo que destruiu Jerusalém é o romano; portanto o príncipe que ainda não existia quando a cidade foi tomada fará aliança com os judeus por 7 anos; b. Quando (26): inicia com a assinatura da aliança entre Israel e o anticristo (Is 28.15-18); o povo judeu estará habitando em Jerusalém e o templo restaurado; c. Dilúvio: Jerusalém foi tomada pelo general romano Tito, no ano 70 d.C., após um cerco de 5 meses, com um exército de cerca de 100.000 homens. Estima-se 1 milhão de judeus morreram nessa catástrofe. [5] EVENTOS IMPORTANTES DA TRIBULAÇÃO: a. Citações correspondentes à metade da semana: i. Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5); ii. Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6); iii. Anos: “tempo, dois tempos e metade de um tempo”(Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14); 3,5 anos = 42 meses = 1260 dias b. Aliança com anticristo: “chifre pequeno” (Dn 8.9-12); “rei de feroz catadura e entendido de intrigas”, “grande [em] poder, mas não por sua própria força” (Dn 8.23-25) "o assolador" (Dn 9); "homem vil" tomará o reino com intrigas (Dn 11); iníquo (2 Ts 2); "a besta que emerge do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), a trindade satânica: Satanás, Besta política (Ap 13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5); c. Terceiro templo: será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13); o Instituto do Templo (ver www.templeinstitute.org); d. Duas testemunhas: mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus (Zc 4.3; Ap 11); e. Controle total: marca (número) na mão direita ou na fronte, sem a qual ninguém vai poder comprar ou vender (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12); f. Rompimento da aliança: na 2ª metade da semana, o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e se assentará no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15); “E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança” (Dn 11.22); g. Grande Tribulação: (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1); h. Volta de Jesus: os exércitos se reunirão no vale do Armagedom contra Israel, mas no auge da crise Jesus volta à vista de todos (Is 11.4; 2 Ts 2.8; Ap 19.11-16) FONTES Coelho Filho, Isaltino Gomes. Um Estudo no Profeta Daniel; acessado no site http://www.adiberj.org/downloads/daniel.pdf. HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora DLC, 2006. IRONSIDE, H.A. Estudos sobre o Profeta Daniel. 1ª edição, 2003; acessado no site http://www.centrodabiblia.org/mediapool/30/302065/data/Daniel_Ironside.pdf LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno. São Paulo: Editora Abba Press, 2005. MC'CLAIN, Alva J. As Setenta Semanas de Daniel. 4 ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983. RODRIGUES, Jesiel. As Setenta Semanas; acessado no site www.projetoomega.com. Quais os nomes e títulos que são utilizados para o Anticristo nas Escrituras ? 1)."Anticristo" é uma expressão que encontramos apenas nas epístolas de João. Caracteriza em especial o seu caráter anticristão, o qual é expresso pelo fato de ele negar o Pai e o Filho (1Ts 2:18-22). 2)."Homem da iniquidade" (2Ts 2:3). Toda a forma de injustiça terá a sua plenitude num homem; a iniquidade será concentrada, por assim dizer, num homem, que é aqui caracterizado como o "homem da iniquidade". 3).Também é referido como o "filho da perdição" (2Ts 2:3). Esta expressão caracteriza a sua horrível origem e o seu fim medonho. 4)."O iníquo" (2Ts 2:8) aponta-o como sendo o egoísmo personificado, em nítido contraste com Aquele que jamais buscou os Seus próprios interesses e, em lugar disso, fez o que era do agrado do Pai. 5)."Outra besta" (Ap 13:11-16). Ele é o imitador de Cristo, em seu poder e em seu caráter; ele tem "dois chifres, parecendo cordeiro", mas as suas palavras revelam a sua origem satânica, pois fala "como dragão". 6)."O falso profeta" (Ap 16:13; 19:20). Este nome mostra a sua influência enganadora, mediante a qual se apresentará à rebelde Israel, como porta-voz de Deus. 7)."Pastor inútil e insensato" (Zc 11:15-17). Em lugar de apascentar o rebanho, esse pastor -- que se levantará por justa retribuição de Deus, porque Israel rejeitou os Pastores e o Rei da parte de Jeová -- tratará cruelmente o rebanho. Mas a espada (Juízo) lhe cairá sobre o seu poder e inteligência ("seu braço e olho direito") de que ele se enaltece. 8)."Rei" (Dn 11:36). Aqui vemos o seu caráter real na Palestina. 9)."Homem sanguinário e fraudulento" (Sl 5:6). Esta e outras denominações nos Salmos referem-se ao Anticristo. O seu significado provém do respectivo contexto. LIÇÃO 6 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 1 TEXTO DEVOCIONAL: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. (Mt 24.35) [1] INTRODUÇÃO: a. Quando e onde: 3ª feira da semana da paixão, no monte das Oliveiras; b. Israel: Jesus predisse a destruição de Jerusalém e do templo; c. Atestado: “não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada” (Mt 24.2). [2] RELAÇÃO DO SERMÃO DO MONTE COM AS PROFECIAS DE DANIEL: a. Jesus usou as expressões do profeta Daniel: “tribulação”, “Filho do homem”, “as nuvens do céu”, “poder e muita glória” (Dn 7:25-27; 12:1 e 2). [3] 3 LINHAS DE INTERPRETAÇÃO: a. A profecia já se cumpriu: os fatos se referem à queda de Jerusalém em 70 d.C.; b. A profecia se aplica à era da igreja: uma vez que Israel rejeitou a Cristo, as advertências se referem à igreja (visão pós-tribulacionista); c. A profecia se aplica aos judeus: Deus tratará com os judeus antes do juízo final (visão pré-tribulacionista); trata de eventos passados e futuros referentes a Israel [4] 3 PERGUNTAS CHAVES: a. Quando acontecerão estas coisas? Princípio de dores (24.3-14); b. Qual será o sinal da sua vinda? Abominação desoladora (24.15; Ap 13; 2Ts 2); c. Qual será o sinal do fim dos tempos? Sinais nos céus (24.29-30). 1º BLOCO (Mt 24.4-14; Mc 13.3-13; Lc 21.7-19) [5] PRINCÍPIO DAS DORES – ANTES DA TRIBULAÇÃO: a. Textos paralelos: Jo 16.20-23a; Rm 8.18-25; 1 Ts 5.3; Ap 12.2; b. Dores de parto: contrações regulares e mais fortes; c. Contraste: princípio de dores x trabalho de parto (grande tribulação) d. Sinais preliminares: i. falsos cristos (24.4): Maomé, Jim Jones, David Koresh, Rev. Moon, etc.; ii. guerras e rumores (24.7): o século XX foi o século das guerras; iii. guerras mundiais: número de vítimas é maior que todas as demais guerras; iv. armas nucleares: pela primeira vez, há armas para destruir o planeta; v. “Nação contra nação e reino contra reino”: expressão idiomática – conflito iniciado por dois combatentes e que rapidamente aumenta e arregimenta aliados; vi. nação: do grego ethnos, ou raças, etnias; vii. reino: países ou estados políticos organizados; viii. Fome: 1,3 bilhão de pessoas vive com menos de U$1/dia; morrem 24 mil/dia; ix. Terremotos (24.7): mais freqüentes e mais intensos. x. Pestes (24.7b) ou pestilências (Lc 21.11): pragas e doenças; xi. Coisas espantosas e grandes sinais do céu (Lc 21.11); xii. Perseguição, traição, tribulação e martírio: contra judeus (sinédrio e sinagogas); xiii. .Testemunho: perante reis e presidentes para testemunho; xiv. Evangelização: proclamação a todas as nações antes do fim; e. Estado de Israel: i. 1917: Declaração de Balfour permite o retorno dos judeus à Palestina; ii. 1948: fundado em único dia em 14/05/48 (Is 66.; ver Am 9.15; Ob 17); iii. 1967: conquista de Jerusalém; 2º BLOCO (Mt 24.15-28; Mc 13.14-23; Lc 21.20-24) [6] GRANDE TRIBULAÇÃO – DURANTE A TRIBULAÇÃO: a. Reconstrução do templo: objeto da aliança com o anticristo; b. Abominável da desolação (24.15; Mc 13.14; Lc 21.20): i. Profecia de Daniel: “quem lê, entenda” (Dn 9.27; 11.31; 12.11); (1) 1ª ocorrência: Antíoco Epifânio (170 a.C.); (2) 2ª ocorrência: general romano Tito (70 d.C.); ii. Dupla referência: (1) 1ª referência: invasão de Jerusalém em 66-70 d.C. (2) 2ª referência: imagem abominável no templo (Mt 24.15; Lc 21.22 “dias de vingança... para que se cumpram todas as coisas que estão escritas”). c. Instruções de fuga: para os que estiverem na Judéia, no eirado, no campo, sobre o telhado; lamento sobre as grávidas ou lactentes. Jesus fala da relação com bens e trabalho; Oração: inverno ou sábado; d. Tribulação e juízo: i. Mt 24.21: “haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver”; ii. Zacarias 13.8,9: "E acontecerá em toda a Terra, diz o SENHOR, que dois terços nela serão separados e morrerão; mas um terço será deixado nela. Esta terceira parte será purificada na forja da tribulação, até à altura do regresso de Jesus, altura essa em que se reconciliará com Ele”. iii. Lc 21.23: “haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo”; iv. Mt 24.22: os dias abreviados para bem dos escolhidos; v. Ap 7 – selo dos servos de Deus; vi. Dn 12.2: Miguel e os filhos de Israel; vii. Is 24.1,3-6,21,23: “A terra pranteia e se murcha... Na verdade, a terra está contaminada, por causa dos seus moradores... Por isso, a maldição consome a terra; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão... E será que, naquele dia..." e. Dias abreviados: a tribulação será tão intensa que Deus a limitará aos 1260 dias; f. Falsos cristos: (Mt 24.23-26; Mc 13.21-23); LIÇÃO 7 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 2 Texto Devocional: “Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João 3.3). [1] REVISÃO: a. 3 perguntas chaves: (1) Quando acontecerão estas coisas? (2) Qual será o sinal da sua vinda? (3) Qual será o sinal do fim dos tempos? b. 1º bloco: princípio de dores – falsos cristos; guerras; fome, pestes, terremotos; c. 2º bloco: grande tribulação – profanação do templo; perseguição; anticristo; d. Sermão profético vs. 70 semanas de Daniel: i. Princípio de dores: não demarca o início da 70ª semana; ii. Grande tribulação: metade da semana, o anticristo rompe a aliança e introduz a abominação desoladora no templo. 3º BLOCO – A VINDA DE JESUS [2] VINDA DE JESUS – APÓS A TRIBULAÇÃO: Textos: Mt 24.29-31 Mc 13.24-27 Lc 21.25-28 a. Sinais no céu (24.31): i. Is 13.9-10: “o sol logo ao nascer escurecerá”; ii. Is 24.1,3-6,21,23: “E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá, quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte de Sião e em Jerusalém”; iii. Jl 2.31: “o sol se converterá em trevas e a lua em sangue”; iv. Ap 6.12-17: “o sol se tornou negro como saco de crina, a lua... sangue”; b. Sinal (Mt 24.30): vinda de Jesus como um relâmpago (Dn 7.13; Ap 1.7); c. Salvação (Mt 24.21; Mc 13.19): reunião dos salvos de todos os tempos. 4º BLOCO – ADVERTÊNCIAS [3] PARÁBOLA DA FIGUEIRA: Textos: Mt 24.32-36,42 Mc 13.28-33 Lc 12.54-56 a. Texto paralelo: “Sabeis ... discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.2-3; Mc 8.11-13) b. Figueira: não é Israel; Jesus está se referindo a um exemplo de florescer; c. Parábola: Jesus está dizendo COMO os sinais devem ser analisados; d. Sinais: “todas estas coisas” mostram que a vinda de Jesus é iminente; e. Geração: a qual geração Jesus está se referindo? i. Não é a geração que ouviu o sermão profético; ii. Não é a geração que viu o princípio de dores; iii. É a geração que vir o sinal definitivo: a abominação desoladora. [4] COMPARAÇÃO COM DILÚVIO E DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA: Textos: Mt 24.37-41 Mc - Lc 17.26-37; a. Dilúvio: “comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento” b. Destruição de Sodoma e Gomorra: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar”. c. Coisas legítimas: só Deus pode lançar luz sobre nossa relação com bens, trabalho e afetos: O que devemos deixar? Como o mundo tem nos enredado? d. Exortação de Jesus: “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Lc 17.32); e. Exortação de Paulo: “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se não o fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que alegram, como se não alegrassem; e os que compram, como se não possuíssem; e os que se utilizam deste mundo, como se dele não usassem...” (1Co 7.29-31). [5] COMPARAÇÃO COM LADRÃO: Textos: Mt 24.43-44; Mc - Lc 12.35, 39-41; a. Texto paralelo: “o dia do Senhor vem como ladrão de noite... mas, vós... não estais em trevas, para que esse dia vos apanhe de surpresa” (1 Ts 5.1-6); b. Vigiar: 1) observar atentamente; 2) espreitar; 5) tomar cuidado; 6) estar acordado; atento; 7) estar de sentinela; 8) precaver-se ou acautelar-se (Aurélio); i. Pergunta: “Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?” (12.41) ii. Resposta: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37) c. Idéia central: ninguém sabe quando o ladrão vem, por isso, vigie sempre; d. Aplicação: os sinais devem servir de alerta e prevenção para os crentes. [6] PARÁBOLA DO SERVO BOM E DO SERVO MAU: a. Textos: Mt 24. 45-51; Mc 13.34-37 Lc 12.42-48; a. 4 tipos de servos: 1) fiel e prudente (v 42); 2) ímpio (v 45); 3) preguiçoso (v 47); 4) ignorante (v 48); b. Perseverar: i. conservar-se firme e constante; persistir, prosseguir, continuar; ii. continuar a ser ou ficar; manter-se, permanecer, conservar-se, persistir; iii. conservar a sua força ou ação; continuar, perdurar, subsistir, persistir (Aurélio). [7] PARÁBOLA DOS TALENTOS: Textos: Mt 25.14-30 Mc xxx Lc 19.11-27 a. 3 servos: i. 2 servos fiéis: negociaram bem e conseguiu dobrar os talentos; ii. 1 servo mau: enterrou o talento e acusou o senhor de ser injusto. [8] PARÁBOLA DAS VIRGENS: Textos: Mt 25.1-13; Mc xxx Lc 12.35-38; a. Personagens: 1) noivo; 2) virgens néscias (loucas); 3) virgens prudentes; b. Elementos: 1) lâmpada; 2) azeite; c. Exortação: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25.12); d. Exortação: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc 12.35). FONTES: ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001. LOPES, Augusto Nicodemus. O Sermão escatológico de Jesus: análise da influência da apocalíptica judaica nos escritos do Novo Testamento; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/sermaojesus.pdf RODRIGUES, Jesiel. Mateus 24 X Apocalipse 6; acessado no site www.projetoomega.com/estudo17.htm LIÇÃO 8 – ESCATOLOGIA NAS EPÍSTOLAS PAULINAS TEXTO DEVOCIONAL: "Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1Co 15.57,58). Textos Básicos: 1 Co 15.50-58 e 1 Ts 4.13 a 5.11 [1] RELAÇÃO DO ARREBATAMENTO COM A SEGUNDA VINDA: a. Arrebatamento: harpazo - roubar, raptar, tirar à força, arrebatar (Mt 12.29; Jo 6.15; 10:12,28,29;Atos 8.39; 23.10; 2Co 12,2,4; 1Ts 4:17;Jd 23; Ap 12.5); misterion - mistério (não revelado); b. Segunda Vinda: parousia - vinda, advento, com a conseqüente presença; semeion" - sinal, erkomai" - vir, aparecer; apokalypsis” – revelação (2Ts1.7); epiphaneia” manifestação (2Ts 2.8; Tt 2.13); c. Distinção entre tribulações e Tribulação: Jo 16.33; Rm 8.18; 1Ts 3.3; 2Ts 1.6; d. Conceito de iminência: que ameaça acontecer breve; em via de efetivação imediata; a ponto de cair (AURÉLIO); pairando acima de alguém, prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência" (Oxford Dic.); e. Saudação da igreja primitiva "Maranata!" (1Co 16.22): 3 termos aramaicos - Mar ("Senhor"), ana ("nosso") e tha ("vem") significa "Vem, nosso Senhor!" f. Base bíblica da doutrina da iminência: 1 Co 1.7; Fp 3.20; 4.5; 1 Ts 1.10; 4.15-18; 5.6; 1 Tm 6.14; Tt 2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pe 1.13; Jd 21; Ap 3.11; 22.7, 12, 20 ("Eis que venho sem demora!"); 22.17, 20 g. Comparação entre os dois eventos: arrebatamento segunda vinda Os santos arrebatados vão ao céu Os santos vêm à terra Acontecimento iminente sem sinais Seguem sinais, inclusive a tribulação A terra não é julgada A terra é julgada Não mencionado no A.T. Predito várias vezes no Antigo Testamento Envolve apenas cristãos Afeta todos os homens Nenhuma referência à Satanás Satanás é amarrado Cristo vem para os Seus Cristo vem com os Seus Ele vem nos ares (1Ts 4.17) Ele vem à terra (At 1.11; Zc 14.4,5) Somente os Seus o vêem Todo olho O verá Começa a Tribulação Começa o Milênio [2] CONTEXTO a. 1 Coríntios 15: Heresias: Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo como prova da vida eterna. b. 1 Tessalonicenses 4: Perseguição: cartas escritas por Paulo por volta de 50/51 a.D à igreja de Tessalônica para exortar e consolar os irmãos em face de forte perseguição (At 17.1-9). Paulo reafirma a segurança as promessas e esperança na vinda de Jesus. [3] SEQÜÊNCIA DE EVENTOS NO ARREBATAMENTO: a. glorificação [1Co 15.50, 51]: “mas todos seremos transformados;” i. glorificação: “e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30); ii. corpo glorificado: “Cristo, as primícias” (1Co15.23,39,40); “igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20,21); “seremos semelhantes a ele” (1 Jo 3.3); iii. "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co.3:18). b. mortos em Cristo [1Ts 4.13, 14]: “Deus os tornará a trazer com ele”. i. Poderiam os santos mortos perder a glória da parousia? Paulo respondeu à questão de alguns crentes sobre se os que morreram no Senhor tinham qualquer desvantagem em relação aos que sobrevivessem. ii. Mortos em Cristo: refere-se ao corpo “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32); “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8); "Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça" (Rm 8.10); c. vivos em Cristo [1Ts 4.15]: “os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor” i. Espírito Santo: habita no cristão (Rm 8.11); selo da promessa (Ef 1.13); ii. “Cristo em vós, a esperança da glória” Cl 1.29; d. momento [1Ts 4.16; 1Co 15.52]: “num abrir e fechar dolhos...” i. Tempo: átomo - momento indivisível; ripê - piscar d'olhos; ii. Voz do arcanjo: Miguel (Dn 10.13; 12.1; Jd 9; Ap 12.7-9), sempre relacionado à proteção dos judeus ou aos santos do Antigo Testamento; iii. Trombeta de Deus ou última trombeta: não se refere às trombetas do Apocalipse, mas às trombetas de Israel em Nm 10.2.10; elas eram tocadas para convocação e para levantar acampamento; eram feitas de prata de siclo pago em resgate; “sereis salvos de vossos inimigos” (v 9); iv. Trombeta para a igreja: chamada para o arrebatamento; v. Trombeta para Israel: convocação para reunião dos eleitos (Is 27.12-13) e. ressurreição [1Ts 4.16]: “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro“ i. Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 8.51;11.25); "Cada um por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15.23); ii. corpo em incorrupção... em glória... com vigor... [em] corpo espiritual", trazendo "a imagem do celestial" (I Co.15:42-44,49); f. transformação [1Ts 4.17] “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” i. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso" (Fp.3:20-21); ii. "...isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (15:53). g. arrebatamento [1Ts 4.17]: “seremos arrebatados juntamente com eles” i. i.‘eis aéra’ - nos ares, os remidos encontram o Senhor; ii. v. 17: “estaremos para sempre com o Senhor”; iii. Jo 14.3: “vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”; h. vitória final [1Co 15.53,54] “Tragada foi a morte na vitória”. i. 1Co 15.26: “o último inimigo a ser destruído é a morte”; ii. Ap 20.14: “a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo”; i. tribunal de Cristo [Rm 14.10; 2Co 5.10]: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Ver também 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18). FONTES: CARRIKER, Timóteo C. A hermenêutica escatológica de Paulo: 1 Coríntios 15.23-28; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/paulo2.pdf.

CURSO ESCATOLOGIA II – APOCALIPSE


Prof. Eliseu Pereira LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL Texto devocional: “Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17-18) [1] Título: apocalupsis (gr. Apokalutw) significa revelação, desvendamento, descobrimento de algo que está encoberto, tirar o véu. [2] Autor e data: apóstolo João, bispo de Éfeso, quando exilado na ilha de Patmos, entre 90-96 d.C., durante o reinado do imperador Domiciano. [3] Contexto histórico: durante o reinado do imperador Domiciano. [4] Modos de interpretação: 1 – 3 4 – 19 20 – 22 Preterista: a maioria das profecias (ou todas), se cumpriram no passado; Igrejas históricas; Simbolismo das condições atuais; Simbolismo do céu e da terra; Histórica: as profecias estão e serão totalmente cumpridas na era da Igreja, inclusive a Tribulação (pós-milenista e amilenista); Igrejas históricas; Simbolismo dos acontecimentos da história: queda de Roma, islamismo papado, Reforma; O juízo final, milênio, estado eterno; Idealista: não crêem em uma cronologia das profecias; as passagens proféticas apenas ensinam idéias ou verdades; Igrejas históricas; Simbolismo do conflito entre bem e o mal; A vitória do bem; Futurista: crêem que todos os eventos ocorrerão no futuro, durante a Grande Tribulação, na Segunda Vinda e no Milênio (pré-milenista); Igrejas históricas e/ou sete estágios da história da igreja; A futura tribulação; julgamentos concentrados sobre a igreja apóstata e sobre o anticristo; a vinda de Cristo; O reino milenar; julgamento dos ímpios mortos; estado eterno; [5] Hermenêutica: a. Bíblia X Jornais: o enfoque é a Palavra de Deus e não as manchetes de jornais; b. Simbologia: necessidade de separar o que linguagem simbólica da literal; c. Profecias do AT: muitas porções do Apocalipse são recorrentes nos profetas do Antigo Testamento. d. Números: três (trindade) – quatro (terra) – seis (imperfeito, incompleto) – sete (perfeito) – dez (plenitude) – doze (governo) - e. Tempo: “as coisas que em breve devem acontecer” ou o “tempo está próximo” [6] Esboço: a. Passado: as coisas que viste (1); b. Presente: as que são (2-3); c. Futuro: as coisas que hão de acontecer (4-22); i. Os ímpios serão julgados (4-19) ii. Os justos serão abençoados (20-22) d. Diagrama: 3º QUADRO Cap 4-11 Céu 1º QUADRO Cap 1 Jesus 2º QUADRO Cap 2-3 Igreja 4º QUADRO Cap 12-16 Terra Trombetas Taças 6º QUADRO Cap 19-20 Reino 7º QUADRO Cap 21-22 Cidade 5º QUADRO Capítulos 17-18 Mundo Espiritual “cousas que viste” “e as que são” “e as que hão de acontecer depois destas.” LIÇÃO 2 – A VISÃO DO TRONO, O LIVRO SELADO E OS JUÍZOS Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (Carta à Igreja de Éfeso, Ap 2.7) [1] Conceitos: a. tempo: “as coisas que viste”, “as que são” e “as que hão de acontecer” b. já x ainda não: o reino de Deus já está entre nós, mas ainda não foi implementado inteiramente. [2] Esboço: Apocalipse cap 4-11 a. Visão no céu: cap 4 e 5; i. Deus (cap 4): (1) descrição da glória de Deus (v 2-8a); (2) adoração a Deus: 2 hinos (8b e 11) e narrativa (9-10); ii. Jesus (cap 5): (1) descrição da glória de Cristo (v 5-7); (2) adoração a Cristo: 2 hinos (9-10 e 12) e narrativa (11-12a); iii. Adoração a Deus e Jesus (cap 5): v 13,14; b. Abertura dos selos: cap 6 e 8.1-5 c. Os servos de Deus: cap 7 i. 144 mil judeus (v 1-8); ii. Santos da tribulação (v 9-17); [3] Visão do céu: a. 3ª seção: “mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.” b. Trono: poder (relâmpagos, trovões e vozes) e misericórdia (arco-íris); c. Personagens: i. Deus: primeira descrição do que se assenta no trono. Deus é espírito; aparência não é antropomórfica; ii. 24 anciãos: são o “Conselho de Deus”; não são anjos; são homens que representam o governo de Deus sobre Israel (12 patriarcas) e sobre a igreja (12 apóstolos). Eles se assentam em tronos (Mt 19.28), usam coroas (Ap 2.10), estão vestidos de branco (Ap 3.4-5). iii. 4 seres viventes: o pano de fundo são os querubins de Ezequiel (1.5,10; 10.20) e de Isaías (6.2) inclusive com respeito ao cântico. iv. Messias que venceu: estava no meio do trono (7.17) como o Leão da tribo de Judá (Gn 49.9-10) e Raiz de Davi (Is 11.1; ver Hb 1.3); v. Cordeiro de Deus (Lc 24.26): 7 chifres (onipotente Mt 28.18); 7 olhos (onisciência, cf. Zc 4.10); 7 espíritos (Espírito Santo Jo 16.7; At 2.33). [4] Abertura dos selos: a. Livro: selado com 7 selos na mão de Deus; i. Formato: livro ou rolo de papiro ou pergaminho, geralmente escrito apenas na parte interna; ii. Selado: lacre de cera; os selos não indicam o conteúdo do livro, mas ao serem abertos, são acompanhados de juízos; b. Selos: do latim sigilus ou segredo; não revelam o conteúdo do livro, mas indicam que o conteúdo será revelado após a abertura dos selos; i. 7 selos: costume de lacrar um testamento diante de 7 testemunhas que colocavam cada uma seu próprio selo para conferir validade; ii. Testamento: a morte de Cristo o qualifica para abrir o livro e mostra que ele tem toda autoridade no céu e na terra. Somente Cristo conhece o conteúdo do livro os acontecimentos atuais e futuros; iii. Significado: o rolo é símbolo da promessa do Reino de Deus que será dado em herança ao povo comprado para Deus; iv. Herança: 1 Pe 1.4 dá a entender que Deus havia determinado na eternidade dar em herança o seu reino a um povo comprado para si; [5] Relações sugeridas entre selos, trombetas e taças: a. arranjo simultâneo: os julgamentos são vistos como ocorrendo simultaneamente, com a repetição mostrando a intensificação dos juízos; b. arranjo consecutivo: todos os juízos dos selos, trombetas e taças em seqüência cronológica; c. arranjo telescópico: apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e sendo explicado por ela; a 7ª trombeta introduz a série de 7 taças e é explicada por ela. Assim, as 7 taças se igualam a 7ª trombeta e as 7 trombetas se igualam ao 7º selo. 7º selo 7ª trombeta d. arranjo consecutivo e posicional: apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e as 7 taças, sendo que as trombetas são as causas provocadas no céu e as taças são os efeitos vistos na terra e no mundo espiritual. CÉU 6 Selos ► 7º selo 7 trombetas ▼ TERRA 7 taças e ▼ INFERNO 7 anos de tribulação LIÇÃO 3 – A ABERTURA DOS SELOS E OS SERVOS DE DEUS Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” (Carta à Esmirna Ap 2.11) [1] Abertura dos selos: a. Abertura: os selos não revelam o conteúdo do livro, mas liberam as forças que estarão em ação durante o julgamento da grande tribulação: a guerra, a forme e todo tipo de praga que resultará em juízo e morte; b. Conteúdo dos selos: pano de fundo em Zacarias 6.1ss; i. 1º selo: cavalo branco – anti-Cristo ou evangelização do mundo??? A figura do arco nunca está associada a Deus, a Cristo ou à igreja. ii. 2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a juízo – anjos que recebem poder para causar dano na terra e no mar (7.2) iii. 5º selo: referência aos mártires da igreja; iv. 6º e 7º selo: referência ao dia do Senhor e à 2ª vinda de Jesus c. Efeitos dos selos: SELO DESCRIÇÃO / EFEITOS 1º Selo Cavalo branco: cavaleiro armado com arco para vencer; conquista 2º Selo Cavalo vermelho: cavaleiro armado com espada para tirar a paz da terra; guerra 3º Selo Cavalo preto: cavaleiro com uma balança indicando fome, escassez e carestia; escassez e crise econômica 4º Selo Cavalo amarelo: cavaleiro chama Morte tem poder para matar ¼ da população da terra (guerras, fome, peste e feras); mortandade 5º Selo Visão dos mártires: promessa de vingança; justiça 6º Selo Terremoto, efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações; 7º Selo Silêncio no céu d. Comparação com Sermão Profético: Mateus 24 Apocalipse 6 v. 4-5 – falsos cristos e engano; cavaleiro armado com arco para vencer; conquista v. 6-7 – guerras e rumores de guerras; nação contra nação, reino contra reino; espada para tirar a paz da terra; guerra v. 7 – fome; fome, escassez e carestia; V 8 – guerra, fome e terremotos em vários lugares; Morre ¼ da população da terra (guerras, fome, peste e feras); 9-13: perseguição, martírio, ódio, traição e falsos profetas e apostasia Visão dos mártires: promessa de vingança; justiça 29-31: “o sol escurecerá , e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.” 12-17: efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações; [2] Os servos de Deus: a. Povo comprado para Deus (5.9): costume de resgatar escravo para uma divindade perante a qual o preço era pago; a expressão “tribo, língua, povo e nação” aquela altura era profética quanto à expansão do reino de Deus; b. Os 144 mil selados em Ap 7.1-8: i. Cenário: terra ii. Origem: tribos de Israel nacional iii. Identidade: judeus remanescentes que se converterão a Cristo iv. Relação com igreja: Israel distinto da igreja ou símbolo da igreja? v. Selo de Deus: contraste com a marca da besta; não sofrem os danos no juízo de Deus sobre a terra durante a grande tribulação; c. Os 144 mil selados em Ap 14.1-5: i. Cenário: estão no céu diante do Cordeiro (v.1), junto com o seres viventes e dos anciãos (v.3), selados com o nome de Deus e de Cristo e cantam um novo cântico exclusivo (v 3.b); ii. Origem: comprados da terra (v. 3.c); iii. Identidade: homens puros e virgens, sem mácula, redimidos dentre os homens e primícias para Deus e para o Cordeiro (v.4,5); d. Santos da tribulação (7.9-17): i. Cenário: céu ii. Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas; iii. Identidade: salvos crentes em Cristo; iv. Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação; e. Cântico de Moisés (15.1-4): i. Cenário: céu ii. Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas; iii. Identidade: vencedores da besta, da sua imagem e do número do nome; iv. Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação; f. Numerosa multidão (19.1-10): i. Cenário: estão no céu, junto com o seres viventes e anciãos (v 1, 4, 5); ii. Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas; iii. Identidade: a noiva do Cordeiro formada por todos os servos de Deus; Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação; AS SETE BEM-AVENTURANÇAS NO APOCALIPSE 1) Bem-aventurado os que lêem e os que ouvem e guardam a profecia deste livro (1.3). 2) Bem-aventurado os mortos, que morrem no Senhor (14.13). 3) Bem-aventurado aquele que vigia (arrebatamento) – (16.15). 4) Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro (19.9). 5) Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição (20.6). 6) Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro (22.7). 7) Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (22.14). LIÇÃO 4 – O JUÍZO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS Texto devocional: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. (Carta à Igreja de Pérgamo, Ap 2.17) [1] Revisão: a. 1º selo: cavalo branco – anti-Cristo; b. 2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a juízo: guerra, fome, morte; c. 5º selo: referência aos mártires da igreja; d. 6º selo: referência ao dia do Senhor e à 2ª vinda de Jesus; [2] Abertura do 7º Selo: a. há silêncio no céu: manifestação de expectativa e reverência; b. 7 anjos recebem 7 trombetas: anunciam os julgamentos de Deus; c. orações dos santos: são oferecidas no altar de ouro e o incenso é lançado sobre a terra provocando trovões, vozes, relâmpagos, e terremotos; d. selos: as forças liberadas pela abertura dos selos estarão em ação durante o juízo das trombetas e das taças; [3] Trombetas: a. dividem-se em 2 grupos: i. as quatro primeiras atingem a natureza; ii. as três últimas (também chamadas de ais) atingem os homens ímpios “os que moram na terra" (3.10; 6.10; 11.10; 13.8; 17.2); b. características: atingem cerca de 1/3 do alvo; tem o objetivo de julgar e produzir arrependimento; c. relação com pragas do Egito: figura do juízo de Deus sobre os ímpios - água se transformam em sangue; escuridão; [4] Efeitos das trombetas: a. 1ª trombeta: atinge a terra e queima 1/3 da vegetação da terra; b. 2ª trombeta: atinge o mar; mata 1/3 da vida marinha e 1/3 dos navios; c. 3ª trombeta: atinge 1/3 da água doce; mata muitas pessoas (ver Jr 9.15); d. 4ª trombeta: atinge 1/3 do sol, da lua e das estrelas; produz escuridão; a luz do dia diminuirá para cerca de 16 horas; e. 5ª trombeta (1º ai): um anjo abre o abismo e libera seres que têm poder de ferir os homens que adoram a besta durante 5 meses; (Lc 10.19; Jl 2.4-10); f. 6ª trombeta (2º ai): atinge o Rio Eufrates e solta 4 anjos malignos, líderes de um exército demoníaco de 200 milhões que matam 1/3 dos ímpios (9.15) por meio de fogo, fumaça e enxofre; g. 7ª trombeta (3º ai): o reino de Cristo é anunciado; adoração e louvor; QUADRO COMPARATIVO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS: TROMBETA ALVO EFEITOS EFEITOS ALVO TAÇA 1ª trombeta saraiva e fogo sobre a Terra; queimou 1/3 terra, vegetação (árvores e ervas);  Úlceras malignas e perniciosas Terra e adoradores da besta 1ª taça 2ª trombeta grande montanha em chamas cai no mar; 1/3 da águas se tornam sangue; morre 1/3 da vida marinha; destrói 1/3 das embarcações;  As águas do mar se tornam em sangue e mata toda a vida marinha Mar 2ª taça 3ª trombeta Grande estrela em chamas cai sobre rios e água doce; 1/3 se torna absinto; morte de muitas pessoas;  As águas se tornam em sangue Rios e fontes de água doce 3ª taça 4ª trombeta Fere o 1/3 do sol, lua e estrelas; 1/3 do dia e da noite na escuridão;  Queimar os homens com intenso calor; blasfêmias; sol 4ª taça 5ª trombeta – 1º ai Anjo solta seres ferozes do abismo; Ferir os homens que não têm o selo de Deus por 5 meses sem matar;  Escuridão e os homens remordiam a língua de dor; blasfêmias; Trono da besta 5ª taça 6ª trombeta – 2º ai Soltos os quatro anjos do Eufrates: fogo, fumaça e enxofre; 200 milhões de soldados matam 1/3 dos homens; os demais não se arrependem;  Reis do oriente: ajuntam os reis para a batalha do Armagedom Eufrates 6ª taça 7ª trombeta – 3º ai Louvor e adoração; abre-se o santuário de Deus; relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada;  relâmpagos, vozes, trovões, grande terremoto destrói muitas cidades; grande saraivada Ar 7ª taça LIÇÃO 5 – AS BESTAS DO APOCALIPSE Texto devocional: E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja de Tiatira – Ap 2.26-29) [1] Glossário: a. Besta: no sentido escatológico é um domínio, conforme as visões de Daniel. b. Cabeça: também significa domínio, mas talvez em um sentido mais específico; c. Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um tirano; d. Mulher: cidade, ou sistema político e / ou religioso; e. Dragão: o diabo [2] Descrição das bestas: Besta do mar (Ap 13) Besta da terra (Ap 13) Besta do abismo (Ap 17) 7 cabeças, 10 chifres e 10 diademas (v.1) 2 chifres de cordeiro (v.11) Vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7) Semelhante ao leopardo, pés de urso e boca de leão -- -- Dragão: dá poder, trono e grande poderio Dragão: fala como ele (v.11) -- Poder sobre tribo, língua e nação Exerce todo o poder da besta do mar (v. 12) -- 1 nome de blasfêmia sobre as cabeças (v. 1) -- Corpo cheio de nomes de blasfêmias (v. 3) Boca profere grandes coisas e blasfêmias contra Deus, guerra contra santos (v. 5, 6) promove adoração à besta do mar (v.12, 14) obriga sob pena de morte (15-17) -- Tempo de atuação: 42 meses Faz grandes sinais, desce fogo do céu; engana -- [3] Besta do mar / abismo: a. Fundo profético: a visão dos animais em Daniel: i. 4 animais (leão, urso, leopardo e um animal terrível) sendo que o leopardo tem 4 cabeças, totalizando 7 cabeças (7.1-8); ii. o animal terrível: tem 10 chifres; 1 pequeno chifre cheio de olhos derruba três chifres; ele tem uma boca que fala grandes coisas; b. Identidade: em sentido amplo é o sistema de governo mundial; mas é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8); c. Mar: representa os povos, multidões, nações e línguas (17.15) d. Cabeças: representam poderes; i. 7 montes: sobre os quais a cidade está assentada – Roma (17.9); ii. 7 reis: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10); e. 10 chifres: representam 10 reis que reinarão com a besta por 1 hora, se voltarão contra meretriz e a destruirão; f. Besta que era, não é mas virá (17.7-8): a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição [4] Besta da terra: a. Identidade: falso profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema; b. Terra: Palestina?? c. 2 chifres: exerce dupla autoridade – política e religiosa ? d. Número da besta: controle total – “pequenos e grandes, ricos e pobres’; e. Significado: o que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. De uma coisa temos certeza: ninguém na terra atualmente tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta. [5] Meretriz: a. Identidade: a grande Babilônia que domina sobre os reis da terra (17.18); b. Mulher: vestes: vestida de vermelho e púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; cálice de ouro com abominações e da imundícia da prostituição; tem escrito na testa “Mistério, a grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra”; está embriagada com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus. c. Este sistema religioso dará sustentação ao governo do Anticristo; [6] A visão da mulher no céu: a. Mulher: i. Identidade: judeus? Maria? Cristandade? ii. Visão: vestida com o sol, com a lua sob os pés, uma coroa de 12 estrelas na cabeça, grávida em trabalho de parto; após o nascimento do filho, a mulher foge para o deserto, e é protegida por 1260 dias; b. Filho: i. Identidade: ressurreição de Cristo? ou arrebatamento da igreja? ii. Visão: arrebatado por Deus para o seu trono e reinar sobre as nações c. Dragão: i. Identidade: Satanás, diabo e acusador ii. Visão: não consegue atingir o filho da mulher e persegue a sua descendência. É derrotado por Miguel e lançado sobre a terra. d. Interpretações: i. A mulher representa Israel (povo judeu) do qual descende o Cristo. O varão então representa Cristo em seu ministério terreno. O arrebatamento para Deus é a ascensão de Cristo após a ressurreição. Satanás perseguirá os judeus, mas estes serão poupados por Deus. ii. Por coerência, se a meretriz representa o sistema religioso, a mulher representa outro sistema – a cristandade; o filho varão representa os cristãos verdadeiros que serão arrebatados para o trono de Deus (ver Ap 3.21 quando diz que o vencedor se assentará com Cristo em seu trono). O diabo imporá terror à igreja porque não sabe a hora do arrebatamento, mas Deus livrará os escolhidos. A descendência da mulher – restante dos cristãos – serão poupados e salvos por um período de tempo (3,5 anos e meio). [7] Duas testemunhas: a. Identidade: os dois ungidos Moisés e Elias (ver Zacarias) b. Tempo de atuação: 1260 dias (=42 meses) c. Poder: poder de reter chuva e amaldiçoar as águas e outras pragas d. Morte e ressurreição: serão mortos pela 1ª besta em Jerusalém – haverá comemoração em todo o mundo; e. Ressurreição: sobem ao céu f. Terremoto: cai a décima parte da cidade e mata 7 mil homens g. Glória: Pessoas dão glória a Deus LIÇÃO 6 – O ANTICRISTO E A BABILÔNIA Texto devocional: O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja de Sardes – Ap 3.1-6) [1] Glossário: a. Besta: no sentido escatológico é um domínio, conforme as visões de Daniel. b. Cabeça: também significa domínio, mas talvez em um sentido mais específico; c. Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um tirano; d. Mulher (prostituta): cidade, ou sistema político e / ou religioso; [2] Besta do mar – o Anticristo: a. Identidade: i. em sentido amplo é o sistema de governo mundial; ii. em sentido estrito é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8); tentará sentar-se no trono de Deus como se fosse deus (2 Ts 2.4); será um homem dotado de inteligência e capacidade de persuasão (Dn 7:8, 20; 8:23) b. Interpretação: i. um sistema político que envolve 7 ou 10 reinos, encabeçado por um líder anticristo; ele eliminará 3 reis para chegar ao poder (Dn 7.8,24); [3] Besta da terra: a. Identidade: falso profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema; b. Interpretação: um líder religioso que promove o culto à primeira besta; i. um sistema religioso que blasfema contra Deus e exige adoração; persegue os “santos”; proferirá grandes coisas (Dn 7.20; 11.36); ii. um sistema econômico: controle do comércio e do abastecimento; identificação com a adoração à besta; [4] Descrição da besta e da meretriz: a. Besta do abismo: é a mesma besta do mar (Ap 13) - vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7), corpo cheio de nomes de blasfêmias (v. 3); b. Meretriz: i. montada sobre a besta do abismo, ii. vestida de vermelho e púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; tem na mão um cálice de ouro cheio de abominações e da imundícia da prostituição (17.4); iii. tem escrito na testa “Mistério, a grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra” (17.5); iv. está embriagada com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus (17.6); [5] Besta do abismo: a. Besta era, não é mas virá (17.7-8): a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição (17.8,11); será admirada pelos ímpios (17.8) b. Cabeças: representam poderes; i. 7 montes: sobre os quais a cidade está assentada – Roma (17.9); ii. 7 reis: identidade controvertida – seriam os impérios mundiais: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10); c. Chifres: são 10 reis que entregam seu governo à besta; [6] Meretriz - A Grande Babilônia: a. Identidade: a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17.18); b. Roma ou Jerusalém: Jerusalém é retratada como prostituta pelos profetas; c. Mar: representam os povos, multidões, nações e línguas; d. Relação com o anticristo: dá sustentação ao sistema político-religioso do anticristo, mas afinal é destruída por ele (17.16,17); e. Babilônia: relação com todos os reis da terra e comércio mundial (18.3); f. Julgamento e queda: i. Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma hora (18.10, 17, 19); ii. Ver advertência de Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3); iii. flagelos: morte, pranto, fome e fogo enviados da parte de Deus (18.8); iv. grande comoção e impacto sobre os países (18.9), sobre o comércio (18.11-13); sobre o meios de transporte (18.17,19); v. ruínas: morada de demônios e covil de espíritos imundos (18.2, 14); LIÇÃO 7 – A VINDA DE JESUS E OS JULGAMENTOS Texto devocional: Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à Igreja de Filadélfia 3.11-13). [1] Revisão: a. Besta do mar: era, não é, mas virá; 7 cabeças e 10 chifres; blasfêmia; perseguição contra os que não aceitam adorar; b. Meretriz: Babilônia, a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17.18); c. Julgamento e queda: i. Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma hora (18.10, 17, 19); ii. Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3); iii. Cântico (18.20): Deus julgou a causa dos profetas e cristãos perseguidos; iv. Pedra da mó (18.21-24): lançada ao mar, desaparecimento; [2] Bodas do Cordeiro (19.1-10): a. Cânticos (19.1-2;3;4;5;6-7): b. Esposa: pronta para as bodas – vestida de linho fino, puro e resplandecente; c. Linho fino: obras de justiça dos santos (19.8); [3] Vinda de Jesus (19.11-21): a. Visão do Senhor Jesus: i. Aspecto: montado em um cavalo branco (19.11); olhos como chama de fogo (19.12); muitos diademas na cabeça (19.12b); veste salpicada de sangue (19.13a); ii. Título: Fiel e Verdadeiro (19.11b); nome desconhecido (19.12c); chamado Palavra de Deus (19.13b); Rei dos reis e Senhor dos senhores (19.16); iii. Juízo: julga e peleja com justiça (19.11c); espada afiada: instrumento de justiça e juízo contra os ímpios (19.15); pisa o lagar da ira de Deus (19.15.b); b. Exércitos do céu: seguem o Senhor Jesus, montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro (19.14); [4] Visão do julgamento: a. Convocação (19.7-18): figura de vitória em batalhas; b. Armagedom: exércitos reunidos para a batalha sob o comando da besta e do falso profeta (19.19); eles são presos e lançados no lago de fogo (19.20); os demais são mortos pela Palavra de Deus (19.21); c. Textos paralelos: “e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio” (Isaías 11.4); “a quem [anticristo] o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8); d. Satanás: é preso por mil anos (20.1-3); sua atuação é limitada e não pode enganar e agir; [5] Milênio: a. Visões: i. Amilenista: o milênio é simbólico e representa o reino de Cristo; ii. Pós-milenista: o reino de Cristo começou com a ascensão de Cristo; iii. Pré-milenista: o milênio coincide com a prisão de satanás; b. Definição: O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança. c. Designações: O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5). d. Textos bíblicos: reino de paz e comunhão sobre a Terra (Is 1:25-31; 2:1-22; Jr 23:5-8; Mq 4:1-4; Ez 34:11-24; Zc 14:1-21; Jo 3:5; Ap 12:10). e. A Bíblia deixa claro que Jesus será o Rei dos judeus e se assentará literalmente no trono de Israel (Lucas 1:32-33), cumprindo literalmente a promessa feita a Davi (Salmos 89:3-4). f. Governo: i. Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16) ii. Seu caráter: Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5). iii. Sua capital será Jerusalém (2.3). g. População: a nação israelense continuará existindo fisicamente (sem corpos glorificados) e muitas nações continuarão existindo, sob o governo do Mestre, mesmo aquelas que subirão contra Jerusalém (Zc 14:16; Ez 36:33-36). h. Relação com Satanás: Durante este período Satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo. [6] Batalha final (Ap 20.1.10) a. Soltura de Satanás: “é necessário que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.3b); seduzirá as nações para a batalha final contra os santos; b. Batalha final: aliança de nações rebeldes contra o povo de Deus; eles são destruídos por intervenção de Deus (Ap 9.10); c. Condenação de Satanás: ele é lançado no lago de fogo (Ap 20.10; Mt 25.41; ver Is 14.10, 15, 24-27: “Tu também como nós estás fraco? e és semelhante a nós?...). [7] O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos: a. Textos: Ap 20.11-15 b. Tempo: Depois do Milênio. c. Lugar: Perante o Grande Trono Branco. d. Juiz: o Pai confiou todo julgamento ao Filho (Jo 5.22); Cristo foi constituído como juiz de vivos e mortos (At 10.42; 2 Tm 4.1); Paulo diz que Deus julgará o mundo com justiça por meio de Cristo (At 17.30-31); e. Réus: a terra e os céus (fim da velha ordem); as obras da terra (1 Pe 3.10-11); anjos caídos (Jd 6) e todos os mortos (Ap 20.12-13); todos os não-salvos desde o principio da humanidade. f. Juízo: quem não crê já está sumariamente julgado (Jo 5.38); g. Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna. h. Resultados: O lago de fogo, segunda morte: a primeira morte é a morte física; a segunda morte é espiritual – condenação eterna (Ap 20.15); i. Livros: livro das obras de cada um e o livro da vida do Cordeiro (21.27); [8] Ressurreições Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29) i. Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16). ii. Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4). iii. Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição. b. Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos. [9] Nova Jerusalém (Ap 21.1-22.5) a. Nova ordem: fim da velha ordem e início da nova ordem – novo céu e nova terra; Deus diz a João: ”eis que faço novas todas as coisas” (21.5); “esperamos novos céus e nova terra nos quais habita justiça” (2Pe 3.13); b. Mar: símbolo de luta e dominação, de mistério e perigo; por outro lado, diz que todas as coisas são recriadas (21.5); c. Cidade santa: assim como Babilônia é símbolo do sistema conta Deus, assim Jerusalém é símbolo da habitação de Deus e seu povo; d. Tabernáculo de Deus: Deus habitará com os homens – este é ponto máximo da bendita esperança cristã; “contemplarão a sua face” (22.4); e. Cidadãos dos céus: os vencedores têm acesso, mas há lista de pessoas que não têm permissão para entrar (ver 21.8; 22.15; ver Salmos 15); f. Descrição da cidade (21.9-22.5): a glória da Jerusalém celestial; suas medidas, portas e fundamentos; g. Templo: não há templo na cidade, porque Deus habita com os homens (21.22) e os santos contemplarão a sua face (22.4); LIÇÃO 8 – REVISÃO GERAL Texto devocional: “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Carta à Igreja de Laodicéia, Ap 3.20-22) [1] Esquema: pré-tribulacionista / pré-milenista [2] Legenda: 1 Revelação do Anti-Cristo Arrebatamento Batalha no céu: Satanás lançado na terra 2 Trono de Cristo Bodas do Cordeiro 3 tempo indefinido santos da tribulação 6 selos 4 70ª Semana de Daniel 5 1ª parte – 3,5 anos: Tribulação início: aliança com o Anticristo Encarnação de Satanás 6 2ª parte – 3,5 anos: Grande Tribulação Rompimento da aliança Abominação desoladora Ministério das 2 testemunhas: - morte e ressurreição 7º selo: 7 trombetas e 7 taças 7 Segunda Vinda de Jesus 8 Batalha do Armagedom Derrota do Anticristo 9 Satanás é preso Milênio Julgamento dos vivos 10 Fim do Milênio: Satanás é solto Última batalha: Gogue e Magogue Satanás é lançado no lago de fogo 11 Trono Branco: julgamento dos mortos 12 Lago de fogo 13 Eternidade [3] Bênçãos e exortações finais a. “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” (Ap 22.7) b. “Continue o injusto fazendo injustiça; continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Ap 22.11) c. “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Ap 22.12) d. “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20) NOTAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURAS RECOMENDADAS: ALEXANDRE, Marcos. Notas introdutórias às cartas de 1ª, 2ª e 3ª de João e Apocalipse; acessado no site http://www.icegob.com.br/marcos/EpJOeAP.pdf BAPTISTA. Walter Santos. O Apocalipse; acessado no site http://www.scribd.com/doc/23221954/Walter-Santos-Baptista-O-APOCALIPSE BLOOMFIELD, Arthur E. O Futuro glorioso do Planeta Terra - as profecias do Apocalipse. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1974. Coelho Filho, Isaltino Gomes. O Apocalipse de João; acessado no site http://www.isaltinogomes.com/2007/09/o-apocalipse-de-joao. FERREIRA. João Cesário Leonel Estudos no livro do Apocalipse; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/estudosapocalipse.htm GENTRY Jr, Kenneth L.. “A importância da carta do Apocalipse” in Beast of Revelation, cap. 8. Disponível no site www.monergismo.com. HARBIN, Chrístopher B. Escatologia: Estudo Teológico das Coisas Finais (Vida além-túmulo, Parousia, Ressurreição, Julgamento, Fim do Mundo e o Apocalipse). Porto Alegre: Seminário Teológico Batista do Rio Grande do Sul, 2006; acessado no site http://www.theotrek.org/resources/br/Escatologia.pdf. HENDRIKSEN, William. Mais que Vencedores – Interpretação do Livro de Apocalipse, 1ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1987. KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento, 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004. LADD, George. Apocalipse. Introdução e Comentário, 5ª reimpressão. São Paulo: Edições Vida Nova, 1996. LOCKYER, Herbert. Apocalipse: o Drama dos Séculos, 3ª ed. Miami, Flórida: Editora Vida, 1988. 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