sexta-feira, 30 de abril de 2010

Notícias


"Para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, [...] sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria."
Colossenses 1.10-11

Neste capítulo, Paulo falava aos colossenses, agradecendo a Deus, pois sabia como esses cristãos tinham fé em Cristo e amor por seus irmãos, e dizendo como eles eram motivo de alegria para ele. Por isso, o apóstolo demonstra que eles não estão sozinhos, ao afirmar que, desde que ouviu falar sobre esses cristãos, não se cansou de orar para que eles fossem fortalecidos, e assim perseverassem e tivessem paciência. Nós devemos seguir o exemplo de Paulo. Através de nossas orações, fazemos com que irmãos que não podem nem se reunir para celebrar um aniversário no Uzbequistão permaneçam firmes no Senhor, e para que um irmão na China seja liberto. Nós, que ouvimos falar dos cristãos perseguidos e por eles somos abençoados, temos a oportunidade de ser bênção para eles também.
Deborah Stafussi
Editor


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VAMOS ORAR
ARGÉLIA (25º) - Ore por Mustapha Krirèche, pastor de uma igreja da cidade de Tizi Ouzou. Ele recebeu várias ameaças depois de sua congregação se mudar para um novo edifício. Desde o final de 2009, a igreja tem enfrentado inúmeros ataques, incluindo tentativas de incêndio. Os membros também têm que enfrentar muçulmanos bloqueando o portão para impedi-los de assistir ao culto.

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Moças uzbeques, Uzbequistão
UZBEQUISTÃO (10º) - Invasões policiais durante cultos, ameaças, multas muito caras, confisco e destruição de materiais e textos religiosos. Em muitas regiões do Uzbequistão, a perseguição sistemática aos cristãos pela polícia e pelas autoridades continua. Eles são “culpados” de se encontrar em casas para orar, ao ponto de que uma festa de aniversário é considerada uma reunião ilegal.

A perseguição está aumentando na região do Karakalpaquistão. A agência de notícias Forum 18 relata que no dia 8 de abril, em Nukus, capital do Karakalpaquistão, a polícia interrogou o cristão Aimurat Khayburahmanov, e pediu que ele assinasse uma declaração de que não iria se encontrar com outros cristãos e que não possuía livros cristãos em casa. Quando se recusou , ele foi ameaçado. Aimurat já tinha passado três meses na prisão por “ensinar religião sem permissão” e foi liberado em setembro de 2008.

Fontes afirmam que muitos cristãos foram ameaçados de forma similar sob o Artigo 244-3 do Código Penal, que pune com sentença de até três anos de prisão a “produção, posse, importação e distribuição ilegal de materiais religiosos”. Quando encontrados nas invasões, os livros são confiscados e queimados.

Estudantes da região são observados de perto e alertados a não se envolverem com “religiões estrangeiras, influências extremistas e cultura de massa de baixo nível”. Aqueles que fizerem isso, correm o risco de serem expulsos da escola. Em 2010, já foram organizadas diversas reuniões com os jovens, para explicar a má influência das religiões estrangeiras.

Os cristãos são afetados até se organizarem partidas de futebol ou basquete, ou qualquer outra atividade social em grupo. No dia 10 de abril, a polícia invadiu uma reunião de jovens no vilarejo de Baraja, distrito de Bostanlik, Tashkent. Os policiais tiraram fotos e as digitais de todos os presentes.

Na tarde do dia 12 de abril, a polícia inspecionou as dependências de Igreja Protestante Vida Eterna em Tashkent, distrito de Yakkasarai, onde os fiéis têm um refeitório para os pobres e desabrigados. Todos foram interrogados; o pastor e os outros foram levados para a delegacia de polícia, acusados de realizarem uma “atividade não autorizada”.

Na prática, qualquer reunião de fiéis pode ser punida.


Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: AsiaNews


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CHINA (13º) - Alimjan Yimit (36) é líder de uma igreja não registrada em Kashgar, República Autônoma de Xinjiang, uma região muçulmana da China.

Ele foi condenado a 15 anos de prisão por supostamente “revelar segredos de Estado para organizações do exterior”, em outubro de 2009.

Embora sua família e amigos soubessem que a sentença poderia ser severa, todos ficaram chocados com a pena de 15 anos.

Em julho do ano passado, Alimjan disse ao seu advogado que ele estava mais forte com a ajuda de Deus, e agradeceu a todos que estão orando por ele.

A Portas Abertas Internacional lança agora uma campanha de Ações Institucionais para pedir que a sentença seja anulada.

Participe, enviando um e-mail ou uma carta.

Fale em nome de Alimjan

Abaixo, você encontra um modelo de texto. Se tiver contato com pessoas que exercem cargos de autoridade no governo (deputados, senadores etc.) incentive-os a colaborar também. Não participe apenas uma vez, mande quantas cartas e quantos e-mails puder.

Não esqueça: as cartas devem ser enviadas diretamente às autoridades chinesas e apenas a elas.

Modelo de texto
Nota: Esse modelo pode ser usado tanto nas cartas como nos e-mails.

[Embaixada]
[data]

Vossa Excelência,

O artigo 36 da Constituição Chinesa garante a liberdade de religião ou crença para todos os cidadãos chineses. De acordo com o Plano Nacional de Ação de Direitos Humanos, a China adota por inteiro a política de liberdade de religião ou crença, proteção do direito dos cidadãos à liberdade de crença religiosa e garantia dos direitos e interesses dos que seguem alguma religião. Admiro o comprometimento da China com a liberdade religiosa expressa neste e em outros documentos oficiais.

À luz deste comprometimento, gostaria de chamar a atenção para o caso de Alimjan Yimit, de Kashgar, província de Xinjiang. Alimjan foi sentenciado a 15 anos de prisão, acusado de “revelar segredos de Estado para organizações do exterior”.

As acusações contra Alimjan são baseadas em entrevistas que ele concedeu à mídia, fora da China. Para receber a pena máxima, Alimjan deveria ter “causado dano nacional grave e irreparável”. As fontes locais estão convencidas de que Alimjan está detido apenas por ser cristão e sabe-se que “não há provas suficientes” contra ele.

O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da Organização das Nações Unidas classificou a prisão de Alimjan como arbitrária, no parecer 29/2008. Além disso, o período que Alimjam esteve detido em pré-julgamento excedeu o prescrito no Código de Processo Penal da República Popular da China. Baseado nesse código, ele deveria ter sido condenado ou liberto em setembro de 2008.

Estou chocado com esta severa sentença, baseada em fracas evidências e em lacunas processuais. Em conjunto com a apelação apresentada pelo Sr. Alimjan, peço que Vossa Excelência assegure que este caso será cuidadosamente revisto, que a justiça seja feita e ele seja solto imediatamente.

Agradeço pelo tempo e atenção dispensados a este caso e permaneço confiante no comprometimento da China com os direitos humanos fundamentais e o devido processo legal.

Respeitosamente,

[Seu nome]

Para onde mandar?

Consulado Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro
R. Muniz Barreto, 715 - Botafogo
Rio de Janeiro - RJ
CEP: 22251-090
E-mail: chinaconsul_rj_br@mfa.gov.cn

Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo
R. Estados Unidos, 1071 - Jardim América
São Paulo - SP
CEP: 01427-001
E-mail: consuladodachina@terra.com.br

Embaixada da República Popular da China
SES - Av. das Nações, Q. 813 - Lote 51
Brasília - DF
CEP: 70443-900
Email: chinaemb_br@mfa.gov.cn

As informações acima foram retiradas do site: www.consulados.com.br/consulados/china.html

Histórico do caso

Alimjan Yimit foi preso temporariamente em 11 de janeiro de 2008, sob suspeita de “comprometer a segurança nacional”. Em fevereiro daquele ano, as acusações contra ele foram mudadas para “incitar separação” e “revelar segredo de Estado”. O tribunal retomou o caso de Alimjan para os promotores públicos declararem falta de provas em maio de 2008.

Em uma audiência em 29 de julho de 2009, Alimjan foi secretamente julgado pela acusação de “revelar segredo de Estado”. A Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês), principal fonte de informação sobre o caso de Alimjan, declarou que o oficial leu o veredicto para Alimjan enquanto ele ainda estava encarcerado, em 27 de outubro de 2009.


Tradução: Eliane Gomes dos Santos


Fonte: Portas Abertas

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