quinta-feira, 11 de março de 2010

OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ À IGREJA



INTRODUÇÃO

• O Espírito de Deus tem uma palavra específica para a nossa igreja nesta noite. A mensagem enviada à igreja de Éfeso é uma palavra viva e atual para a igreja hoje.


=> Os problemas que aquela igreja enfrentou são os problemas que enfrentamos hoje: como ser uma igreja dinâmica no trabalho de Deus num tempo de apatia.
=> Como ser uma igreja fiel em tempos de perseguição no campo de idéias e novas teologias emergentes?
=> Como ser uma igreja ortodoxa num contexto marcado por tanto misticismo e tantas heresias?
=> Como ser uma igreja vibrante no seu amor por Deus e uns pelos outros num contexto de tanto formalismo religioso e frieza nos relacionamentos.

• A mensagem de Jesus à igreja de Éfeso é a mensagem de Jesus para a nossa igreja.
=> Nossa sociedade é o retrato da cidade de Éfeso.
=> Éfeso era a primeira, maior e mais rica cidade da Ásia Menor.
=> Era a metrópole e a luz da Ásia.
=> Em Éfeso ficava o porto mais importante da Ásia. Era considerada a porta de entrada do mundo. Éfeso era também o centro do culto de Diana. O templo jônico da deusa Diana era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso era um centro importante da religião pagã bem como do culto ao imperador.
=> Éfeso era também famosa como centro mundial da superstição. Pessoas vinham de todas as partes do mundo comprar amuletos e objetos mágicos em Éfeso. Mas Éfeso era também um centro de imoralidade. O templo de Diana tinha centenas de prostitutas cultuais.

• A igreja de Éfeso teve grandes pastores como Paulo, Apolo, Timóteo e João. Aquela era uma grande igreja.


Houve naquela igreja ricos sinais de avivamento:



1) As pessoas ao ouvirem o Evangelo vinham publicamente denunciando as suas obras pecaminosas;



2) As pessoas convertidas do ocultismo, queimavam em praça público os livros de magia;



3) O evangelho espalhou-se por toda a Ásia a partir do testemunho daquela igreja. Era uma igreja missionária. E Jesus tem uma mensagem para essa igreja e essa mensagem também é para nós.

I. A APROVAÇÃO DE JESUS – V. 1-3,6

1. As credenciais de Jesus – v. 1

1.1. Ele tem a liderança da igreja nas suas mãos
– Jesus não apenas tinha a liderança da igreja nas mãos (1:16), mas ele segura essa liderança em suas mãos.
- Jesus exerce controle sobre a sua igreja. Nós estamos dentro das mãos de Cristo e das suas mãos ninguém pode nos arrebatar.

1.2. Ele visita a sua igreja e a sonda profundamente – Cristo visita o seu povo.
- Ele habita com ele.
- Ele anda no meio dele.
- Ele o inspeciona.
- Ele o conhece. Jesus está vendo a igreja por dentro e por fora.
- Ele anda no meio da igreja para a encorajar, para a repreender e para chamá-la ao arrependimento. Seus olhos são como chama de fogo. Nada escapa à sua investigação. Jesus olhou para a igreja de Éfeso e viu o seu amor se esfriando.
- Ele olhou para a igreja de Esmirna e viu lá uma sinagoga de Satanás, onde a imoralidade era tolerada.
- Ele olhou para a igreja de Pérgamo e viu lá instalado o trono de Satanás. Na igreja de Tiatira ele viu a tolerância da imoralidade de Jezabel.
- Ele olhou para a igreja de Sardes e viu que as suas obras não eram íntegras.
- Ele avisou à igreja de Filadélfia que tinha posto diante dela uma porta aberta.
- Ele alertou a igreja de Laodicéia que estava a ponto de vomitá-la da sua boca.
- O que é que Jesus está vendo em nossa igreja?
- Frieza, infidelidade, mundanismo, falta de amor, falta de fervor, impureza, secularismo?

2. Os elogios de Jesus – v. 2-3,6

2.1. Uma igreja envolvida na obra de Deus – v. 2
– A igreja de Éfeso era ativa, ocupada no serviço de Deus e dos seres humanos. Seus membros eram plenamente ocupados pregar o evangelho, cuidar dos doentes, ensinar os jovens e visitar os idosos.
- A igreja de Éfeso era uma autêntica colméia industriosa. Cada membro estava sempre fazendo alguma coisa para Cristo.
- A agenda da igreja estava sempre cheia de muitas atividades. A palavra kopós descreve um trabalho árduo que demanda toda energia. A vida cristã não é para os frívolos. Devemos nos gastar na obra de Deus.

2.2. Uma igreja perseverante nas tribulações – v. 2-3
– A cidade de Éfesa era um dos centros de adoração ao imperador. Os habitantes da cidade praticavam artes mágicas e tinha profunda reverência pela grande Diana dos Efésios.
- Ser crente em Éfeso era impopular. Era estar exposto à perseguição. Os crentes sabiam o que era ser desprezado em público e ser caluniado na vida privada.
- Apesar de toda pressão, os crentes mantinham-se firmes e fiéis a Jesus. A palavra hupomone é a paciência triunfadora. Ninguém pode deter a igreja.
- O sangue dos mártires é a sementeira do evangelho.

2.3. Uma igreja ortodoxa doutrinariamente – v. 2,6
– Paulo havia advertido os presbíteros de Éfeso a respeito dos lobos que penetrariam no meio do rebanho e também que do meio do rebanho se levantariam homens pervertidos ensinando heresias (Atos 20:29,30). Agora os lobos haviam chegado.
- Feras devoradoras tinham se infiltrado no meio no aprisco. Falsos profetas estavam disseminando suas doutrinas obscuras e perigossas no meio do povo de Deus. Mas a igreja de Éfeso se destacava pela sua pureza doutrinária.
- Os Nicolaítas = os destruidores do povo. Estavam propagando suas doutrinas nocivas, especialmente sua condescendência com a imoralidade.
- Eles ensinavam que o sexo antes e depois do casamento não era pecado.
- Eles ensinavam que os crentes não deveriam viver uma vida diferente do mundo. Os crentes não deveriam romper com o mundo. Os Nicolaítas eram piores que os pagãos, porque agiam infiltrados na igreja.
- Eles queriam gozar do melhor do mundo e do melhor da igreja. Os Nicolaítas não propunham destruir o Cristianismo, mas uma oferecer uma nova versão dele, uma versão modernizada da verdadeira fé.
- A igreja de Éfeso identificou os falsos ensinos e as falsas obras dos falsos apóstolos e odiou e rejeitou a heresia.



- Os crentes de Éfeso não se separaram apenas de falsas doutrinas, mas também de falsas obras.



- Os crentes de Éfeso não foram estúpidos a ponto de supor que a cordialidade cristã pode tolerar falsos apostólos. O verdadeiro amor não comunga com o erro nem com o mal. Na verdade os crentes de Éfeso eram ocupados no serviço de Deus, pacientes no sofrimento e ortodoxos na fé.

II. A ACUSAÇÃO DE JESUS – V. 4

1. Uma igreja que perdeu sua paixão por Jesus – v. 4

• Eles deixaram as alturas iniciais de sua devoção e desceram às planícies da mediocridade.



- Seus corações perderam o calor da paixão e estavam frios. A luta pela ortodoxia, o intenso trabalho e as perseguições levaram a igreja de Éfeso à aridez.



- Uma esposa pode ser fiel ao seu marido sem amá-lo com devoção. Ela pode ser fiel por dever e não por uma acendrado e apaixonado amor.

• A igreja como noiva de Deus



– Deus muitas vezes comparou Israel à sua noiva e ele mesmo ao seu noivo ou esposo. Deus fixou nela o seu amor. Quando ela estava em “tempos de amores” ele a tomou como sua.



- Ele lhe fizera juramento e entrou em aliança com ela. Mas ela começou a flertar com outros amantes, os deuses cananeus. Israel tornou-se infiel e abandonou o seu verdadeiro marido.



- Deus então como um noivo apaixonado diz: “Lembro-me de ti, da tua afeição quando eras jovem, e do teu amor quando noiva, e de como me seguias no deserto, numa terra em que se não semeia (Jeremias 2:2).



- A igreja é a noiva de Cristo. Ela deve apresentar-se a ele como uma noiva pura, santa e sem defeito. Mas agora o noivo celestial vê que o amor da sua noiva está se esfriando. Aquela primeira sensação de êxtase tinha passado. Sua antiga devoção a Cristo havia esfriado. A igreja havia abandonado o seu primeiro amor.

• O Primeiro Amor
– O noivo procura cortejar a sua noiva para voltar ao seu primeiro amor.
- O profeta Oséias é um retrato de Cristo nesse ardente desejo: “Eis que eu a atrairei, e levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. Desposar-te-ei comigo para sempre...”

• O amante divino ainda se entristece quando seu amor não é correspondido e suspira por nossa adoração contínua, profunda e amadurecida.
- O amor, portanto, é a primeira marca de uma igreja verdadeira e viva. Como conhecidos como discípulos de Cristo pelo amor.
- A vida cristã é essencialmente uma relação de amor com Jesus.

• Amor Imortal
- Sem esse amor, a obra da igreja é morta (1 Coríntios 13:1-3). A primeira geração da igreja era marcada pelo amor (1:15). Cerca de 30 anos se passaram. Uma nova geração despontou na igreja de Éfeso, a qual perdeu o fogo da sua primeira devoção. Eles continuavam trabalhando, mas sem amor.



- Continuando enfrentando perseguições, mas sem amor.
- Continuavam firmes na doutrina, mas sem amor. Mas sem amor, o trabalho se torna enfadonho.
- Sem amor o sofrimento é estoicismo.
- Sem amor a ortodoxia é morta. O amor é maior do que o conhecimento, do que a fé, e do que a esperança.

III. A ADMOESTAÇÃO DE JESUS – V. 5-7

1. A igreja recebe a ordem de lembrar-se de sua condição anterior – v. 5

• A filosofia do mundo diz que para você ser feliz, você precisa esquecer. Mas a lembrança é um dom precioso.
- O passado é um enconrajamentro e uma advertência para nós.
- Olhar para trás pode ser pecaminoso; mas pode também ser sensato.
- Olhar para trás com olhos lascivos, como fez a mulher de Ló, para os pecados de Sodoma dos quais temos sido libertos é atrair desastre.
- Olhar para trás para os prazeres do mundo, uma vez que já pusemos a mão no arado, é não estar apto para o Reino de Deus.
- Mas olhar para trás para corrigir os nossos caminhos é dar o primeiro passo na estrada do arrependimento.
• Não devemos viver no passado. Mas lembrá-lo e comparar o que somos com o que fomos, é uma experiência salutar e restauradora.
- O filho pródigo começou o seu caminho de restauração quando ele lembrou da casa do Pai.

2. A igreja recebe a ordem expressa de arrepender-se do seu pecado – v. 5

• A igreja recebe a ordem de arrepender-se. Isso não é apenas uma mudança passageira.
- Não é apenas uma tristeza sentida pelo erro. Arrependimento não é apenas tecido de palavras nem muito menos medo das consequências.
- Arrependimento significa mudar de direção. Precisamos mudar a nossa mente. Precisamos mudar os nossos sentimentos. Precisamos mudar a nossa vida.
• O filho pródigo disse: “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai e lhe direi: Pai pequei contra ti...”

3. A igreja recebe a ordem clara de voltar à prática das primeiras obras – v. 5

• A igreja tinha que recuperar o que havia perdido.
- Ela tinha que praticar as obras que praticava no início.
- Ela tinha que voltar a se apaixonar por Cristo. Ela tinha que ser uma noiva apaixonada por seu noivo.
- Ela tinha que viver, trabalhar e enfrentar os perigos por amor a Jesus.
• Ninguém se arrepende de um pecado e o continua praticando. A prova e o fruto do arrependimento é uma vida transformada.
• É tempo de você voltar para Deus.
Você que se afastou.
Você que está frio na fé.
Você que deixou de orar, jejuar, ler a Palavra.
- É tempo de recomeçar como Pedro recomeçou. É tempo de voltar para casa como o pródigo voltou. É tempo de reconstruir o altar do Senhor que está em ruínas.

4. A igreja recebe uma solone advertência de Jesus – v. 5

• Nenhuma igreja tem um lugar seguro e permanente neste mundo. Ela está continuamente sob julgamento. O tempo é chegado quando o julgamento começa pela Casa de Deus. Uma igreja fria não pode representar Cristo no mundo.
- A igreja de Éfeso ouviu a exortação de Cristo e firmou-se. No século II o bispo Inácio de Antioquia dá testemunho da vitalidade da igreja de Éfeso. Mas a nova geração que surgiu esqueceu-se do Senhor e a ameaça foi cumprida.
- A igreja de Éfeso deixou de existir. Desde então, aquela igreja nunca mais foi restaurada. Ela perdeu o tempo da sua visitação.
Ela perdeu o tempo da sua oportundade.
Ela deixou de ser uma testemunha de Cristo. Éfeso tornou-se um montão de ruínas e a igreja de Éfeso desapareceu no tempo.
• A despeito dos grande privilégios a igreja de Éfeso estava em risco de perder a sua luz.
- A igreja que perde o seu amor, em breve perderá a sua luz. A igreja não tem luz sem amor.


Muitas igrejas tem deixado de existir, porque abandonaram o seu primeiro amor.


- Seus templos se transformaram em museus.


- Seus membros ficaram dispersos.


- Outras igrejas perderam sua capacidade de brilhar.


- Seus edifícios podem permanecer intactos, seus pastores podem continuar pregando e suas congregações se reunindo, mas seu candelabro foi removido. Ela não tem luz porque não tem amor.

CONCLUSÃO

• Ouça o que o Espírito diz à igreja: Há uma palavra para o vencedor: “Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus” (2:7).


Cada uma das sete cartas termina com uma promessa ao vencedor, ou seja, para quem obedece à mensagem que o Espírito diz à igreja.

• Alimentar-se da árvore da vida é gozar da vida eterna no céu. Nós já desfrutamos da vida eterna aqui e vamos desfrutar em medida infinitamente maior no porvir.


Mas, o que é a vida eterna senão conhecer e amar a Deus e a Seu Filho Jesus Cristo? E o que é o céu senão a morada do amor? Porque o céu é onde Deus está e Deus é amor. Portanto, a recompensa do amor é mais amor na perfeita comunhão do céu.

• Jesus está passeando no meio da nossa igreja nesta noite. Ele está sondando seus pastores, seus líderes, os casais, os jovens, os adolescentes, os juniores, as crianças, os anciãos. O que o Senhor está vendo em nossa igreja.


Quais elogios?


Quais exortações?


Que mudanças precisamos fazer?


Quem tem ouvido, ouça o que o Espírito diz à igreja.



AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes

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QUALIDADES ESSENCIAIS DE UM LÍDER



- O modelo de treinamento adotado por Jesus aos discípulos e depois aos discípulos destes, era baseado na experiência prática à partir de princípios aplicados às experiência do dia-a-dia.


- Um dos métodos utilizados é o da resistência (Lc 10:17-24) onde o erro é parte integrante do aprendizado.


- A autoridade e a responsabilidade eram delegadas à medida que os discípulos iam aprendendo.


- Deus adapta o chamado conforme as características de quem é chamado.


- O texto de 1 Tm 3.2-7 relata todas as qualidade que um homem e uma mulher de Deus, quando colocados na liderança devem ter ou buscar.


- Uma vez lider, somos desafiados a desenvolver permanentemente nossos dons e talentos.


Veja quais as principais qualidades que devem ser desenvolvidas pelo líder:


a) DISCIPLINA – a disciplina permite conquistar a nós mesmos.


- Discípulo e disciplina vêm da mesma raiz.


- O líder deve aprender a submeter-se voluntariamente a outros e a submeter-se a si mesmo.


- A autodisciplina só é possível se você é submisso a ser disciplinado.


- Muitos missionários abandonam o campo por ser incapaz de perseverar no propósito. É preciso aprender a obedecer.


- Quem lidera trabalha enquanto outros dormem, não têm hábitos desleixados, e assumem sem relutância tarefas desagradáveis que outros evitam.


- O líder cheio do Espírito Santo não relutará diante dos desafios. Para exercer a disciplina é preciso ter disposição tanto para dar quanto para receber.


b) VISÃO – quem tem visão, vê mais longe que os demais; vê pela fé, deve ser capaz de traduzir os acontecimentos diários numa visão de Deus.


- Quem tem visão consegue falar e descrever aquilo que para os outros é apenas uma miragem distante.


- A visão inclui a previsão e visão interna de si mesmo. O líder precisa ter claro de que maneira as decisões propostas afetarão as gerações presentes e futuras.


- Devemos olhar sempre para o alvo; ao olhar para o alvo, e ainda que as circunstâncias não o apontem, continuar firme.


- Visão inclui otimismo e esperança. Jamais um pessimista tornou-se um líder. O otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade.


- O homem prudente só tem uma função: ajudar o líder a ser mais realista, sem ser realista demais, evitando matar os sonhos.


- A visão comunica espírito de aventura, correndo riscos calculados, valorizando o passado e percebendo novos horizontes.


c) SABEDORIA – é capacidade de fazer uso do conhecimento.


- É discernimento espiritual. A maioria das pessoas é sábia depois que o evento ocorreu.


- Vemos que a sabedoria foi considerada uma qualidade essencial para a escolha dos apóstolos em Atos 6.3 e Paulo sempre orava para que os crentes fossem cheios de sabedoria (Cl 1:9).


- A sabedoria dá ao líder o equilíbrio necessário e o livra da extravagância e da excentricidade.


d) DECISÃO – a diferença entre um visionário e um líder é sua capacidade de decisão, geralmente, firme e rápida.


- A decisão deve ser baseada em premissas sólidas; ao estar seguro da vontade de Deus, o líder tem coragem suficiente para queimar as pontes atrás de si, com disposição de assumir a responsabilidade pelo sucesso ou pelo fracasso da decisão.


- Abraão e Moisés tomoram grande e irreversíveis decisões.


- O Apóstolo Paulo, logo após sua conversão, faz a primeira pergunta: "que farei, Senhor?" (At 22.10).


- Adiar e vacilar quanto se tem que tomar uma decisão, são fatais a uma liderança. Na maioria das decisões o problema fundamental não é tanto o que se deve fazer, mas, estar preparado para viver as conseqüências.


e) CORAGEM – O líder deve ter coragem moral e física, isto é enfrentar a dificuldade sem medo, sem depressão mental e com firmeza.


- Paulo, em 1Co 2.3 e 2Co 7.5, fala das suas fraquezas e das tribulações que enfrentou.


- A verdade é que todos nós temos medo, razão pela qual a palavra de Deus nos instruir a ter bom ânimo para vencer o mundo.


- Deus transforma o medroso numa pessoa de coragem, veja João 20.19 e At 4.13. A presença do Espírito Santo enche-nos de coragem (2 Tm 1:7); a coragem de um líder se revela quando está disposto a enfrentar condições desagradáveis, sem desesperar e perder a cabeça.


- O rei Ezequias, diante do cerco militar, fez todas as coisas que precisavam ser feitas, mas gastou maior tempo em edificar a moral das pessoas, fortalecendo-os e isso fez a diferença na hora final (2Cr 32:7-8).


f) HUMILDADE – No mundo material não é uma qualidade ambicionada; para Deus, ocupa lugar de destaque.


- O líder deve buscar a aprovação do Senhor e não dos liderados.


- João Batista foi exaltado nos céus por sua declaração em Jo 3:30 (importa que eu diminua para que Ele cresça).


- Essa qualidade deve estar sempre em desenvolvimento.


- Paulo, após 10 anos de conversão, declarava ser o menor dos apóstolos (1Co 15.9); alguns anos depois, declarou ser o menor de todos os santos (Ef 3.8) e no fim da vida, concluiu ser o principal dos pecadores (1Tm 1.15).


g) INTEGRIDADE e SINCERIDADE – Paulo exibiu seus fracassos e seus sucessos e mesmo antes da conversão ele era íntegro naquilo que acreditava e fazia.


- Simplicidade é transparência de caráter e integridade pessoal significa sinceridade em prometer, fidelidade no cumprimento do dever, correção nas finanças, lealdade nos serviços e honestidade na palavra.


Conclusão:


Peçamos a graça e a misericórdia do Senhor para nos capacitar com todos estes dons!

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