sábado, 3 de março de 2012

Senado quer audiência pública para debater a prisão de Yousef Nadarkhani

O Brasil está tentando o bom relacionamento que tem com o Irã para obter informações sobre a condenação do pastor


Senado quer audiência pública para debater a prisão de Yousef Nadarkhani
A pedidos do senador Magno Malta (PR-ES) a Comissão de Direitos Humandos do Senado pretende agendar para o dia 20 de março uma audiência pública para debater os motivos que levaram o Irã a prender o pastor Yousef Nadarkhani que teve a sentença de morte decretada.
A ideia dos senadores é convidar o embaixador do Irã no Brasil para falar sobre o caso e apresentar informações a respeito do pastor evangélico que está preso desde 2009 sob acusações de apostasia.
Nadarkhani se converteu ao cristianismo aos 19 anos e em 2009 foi preso tendo várias oportunidades para negar sua fé em Jesus e voltar a ser muçulmano, como rejeitou foi condenado a morte por enforcamento.
Os parlamentares evangélicos se reuniram com o embaixador Mohsen Shaterzadeh em 2011 dizendo que as acusações eram outras e não o fato de Yousef ter se convertido ao cristianismo. Mas nas últimas semanas ao ACLJ (Centro Americano de Leis e Justiça) disse que não há mais como saber se o pastor iraniano já foi ou não enforcado e que países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã, poderia interferir no caso.
Na quarta-feira (29) a ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, afirmou que o governo brasileiro fez contato com Irã para saber os motivos da prisão e da condenação de Nadarkhani. Ela também adiantou que o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deve elaborar um relatório detalhado sobre o caso.
Ainda na quarta os representantes da bancada evangélica se reuniram e de acordo com o pastor e deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP) o ministro prometeu se posicionar sobre o caso. “O ministro disse que o governo vai se posicionar, valendo da boas relações que tem com o país, respeitando a autonomia do país, mas vai querer saber como está a situação”, disse.
Com informações G1

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