terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CBF proíbe cultos na concentração da Seleção Brasileira

Diretor de seleções André Sanchez afirma que fé é questão individual
Andrés Sanchez deu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e ao site UOL

falando sobre sua nova atividade. O presidente licenciado do Corinthians é atual

diretor de seleções da CBF.
Entre os muitos assuntos, deu uma declaração polêmica: não vai mais permitir

cultos religiosos nas concentrações da seleção brasileira.
Para ele, fé uma questão pessoal. “Culto, não vai ter. Se quiser, vai rezar no

seu quarto”, afirmou.
Mesmo se dizendo contra a concentração, entende que ela é necessária, mas

acredita que a seleção não é igreja e, com isso, deve dificultar a vida dos

pastores que costumam acompanhar alguns dos jogadores.
Andrés Sanchez diz que essa decisão foi tomada por que na Copa do Mundo de 2010,

Jorginho, auxiliar técnico de Dunga, organizava cultos religiosos na

concentração brasileira durante a Copa da África do Sul.
Sanchez se defende, dizendo que sempre houve motivos para as pessoas criticarem

o que acontece nas concentrações. “Antigamente, eram as mulheres. Depois, veio o

baralho, e depois a religião. Hoje, tem a internet”, ressaltou o cartola.
Para ele, os cultos acabam atrapalhando o objetivo da concentração. Sendo assim,

nem as seleções de base nem a principal poderão ter cultos dentro da área

controlada pela CBF. Depois de a FIFA proibir comemorações com camisetas e

dizeres religiosos, parece que ficou mais difícil os “atletas de Cristo” da

Seleção darem seu testemunho de fé.

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