A fé de Jeremy Lin, jogador do Knicks, é estímulo aos cristãos chineses
Fenômeno da NBA, Jeremy Lin é novo “herói cristão” do esporte
Jeremy Lin, jogador da equipe de basquete New York Knicks tem ganhado notoriedade nas últimas semanas no meio esportivo norte-americano. O principal motivo é seu desempenho nas quadras, mas sua história de vida e compromisso de fé também chama atenção.
Desconhecido até recentemente, ele afirma que ainda dorme no sofá na casa de seu irmão, Joshua, que estuda odontologia na Universidade de Nova York. Antes de ser comprado pelo Knicks em dezembro, Lin foi descartado pelo Golden State Warriors e o Houston Rockets, que também disputam a NBA, Liga profissional norte-americana.
“Deus é bom durante os nossos altos e baixos! Fico feliz que conseguimos a vitória”, tuitou Lin no último domingo. “Obrigado Landry Fileds, por me deixar dormir no seu sofá na noite passada!”.
Jeremy Lin, 24, é um americano descendente de chineses, algo raro em um esporte dominado pelos afro-americanos. O jogador da NBA teve muitas lesões e problemas na posição de armador. Agora Lin, que mede cerca de dois metros, recebeu sua primeira oportunidade de provar seu valor como ala nas últimas três vitórias do seu time.
Humilde, Lin disse que não está preocupado em provar seu valor, prefere contribuir para ter uma equipe de vencedores.
O bisavô de Lin passou por perseguição religiosa na China comunista e acabou indo para a ilha de Taiwan, onde tinham mais liberdade. Posteriormente, foram para os Estados Unidos, onde ele nasceu. Durante uma entrevista, em 2010, ele “realmente” se tornou um cristão enquanto cursava o primeiro ano do Ensino Médio. Lin acredita que sua capacidade atlética é uma forma de trazer glória a Deus.
Na China, ele tem sido assunto constante da rede social Weibo, similar ao Twitter. Para os jovens chineses fascinados com a cultura americana, ele os representa. Sua fé também é motivo de discussão e teria gerado muitas indagações com aqueles pouco familiarizados com a Bíblia. Os cristãos tem usado a oportunidade para falar sobre a vida com Deus.
A maioria das mensagens chama atenção pelo entusiasmo.
“Sua agilidade física mostrou-me a glória e a onipotência de Deus”, escreveu um usuário. “Como os jovens cristãos devem viver a vida cristã? Temos um bom exemplo no desempenho milagroso Lin Shuhao e devemos torcer por ele”, escreveu outro
No Seminário Teológico de Zhejiang, o professor Yan Ronghui disse que está planejando usar a fé de Lin e seu sucessos de basquete como um modelo para os alunos em seu curso de “Inglês teológico” neste semestre.
Hu Shubang, um estudante de 25 anos no seminário, disse que Lin se tornou um símbolo natural para os cristãos na China quando procuram fazer novos convertidos.
A NBA tem cerca de 300 milhões de pessoas assistindo aos seus jogos na China. Mas as declarações cristã de Lin sofrem uma censura dos meios de comunicação estatais, que veiculam sua imagem apenas como um “chinês de sucesso”. Para os evangélicos americanos ele pode se tronar um “novo TimTebow”, que se tornou um ícone pop em pouco tempo, sempre dando glórias a Deus.
O vídeo abaixo mostra Lin comentando em um programa de TV porque só escuta música gospel e como vê a mão de Deus em sua carreira.
Traduzido e adaptado de Christian Post, NY Times e RPM Ministries
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A igreja está dividida? os problemas de um povo que se transformou em milhares
Irmãos ou inimigos? Pastores se digladiam e apresentam discursos contraditórios aos textos bíblicos
A igreja está dividida? os problemas de um povo que se transformou em milhares
Desde a Reforma Protestante, em 1517, o cristianismo passou a ser dividido entre católicos e protestantes, enquanto o primeiro grupo continua sendo liderado pelo Vaticano o segundo está a cada dia mais subdividido provocando guerras teológicas entre os evangélicos.
O fato gera muita discussão: por que há tanta divisão nas igrejas evangélicas? Os problemas seriam doutrinários, teológicos ou simplesmente por discussões entre líderes e liderados?
Cada caso é um caso, e não é possível numerar todas as divisões que os protestantes enfrentaram desde época de Martinho Lutero. Mas nos dias de hoje isso é tão comum que os membros não sabem o que fazer e no meio dessas “guerras” acabam se ferindo e deixando de frequentar alguma denominação.
Ou pior, são levados a desacreditar em certo ministério por orientação de líderes que se sentem intimados com a criação de novas igrejas. Recentemente o bispo Edir Macedo chegou a divulgar diversos vídeos onde pessoas supostamente endemoniadas faziam críticas severas ao apóstolo Valdemiro Santiago, que saiu da Igreja Universal e fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus, e também aos seus pastores.
Para o pastor Paulo Siqueira essas divisões são desastrosas. “O avanço dessas divisões foi rápido e também desastroso, pois no meio neopentecostal nasceu à teologia da prosperidade, influenciada diretamente pelo consumismo e materialismo americano, teologia que cresce de forma desordenada, sem fundamentação consistente”, diz.
Mas para o pastor da Igreja Quadrangular a teologia da prosperidade é apenas um dos vários problemas gerados pela divisão das igrejas protestantes. Pois os valores da Reforma foram esquecidos e o imediatismo passou a nortear a fé das pessoas. “A espiritualidade dá lugar a uma materialidade só compreendida como consumo, pois Deus tem que ser materializado através das conquistas materiais”, revela.
Discursos distintos em uma mesma religião
Muitas dessas denominações acabam se afastando da Palavra de Deus e disseminam discursos totalmente contraditórios ao texto bíblico. Fato explicado pela hermenêutica, ou interpretação dos textos sagrados, conforme ensina o teólogo Dorival Guimarães.
“Há duas formas básicas de ler a bíblia: Da forma histórico-gramatical e da forma simbólica”, diz o professor do Seminário Teológico Batista Nacional explicando que na primeira “ler o texto bíblico como ele significou para o autor do mesmo, em sua época e contexto onde a autoridade da mensagem bíblica passa a ser do autor, o porta-voz de Deus”.
Já na forma simbólica o pregador decodifica “a mensagem escondida por Deus nos textos, onde a autoridade da mensagem bíblica passa a ser do intérprete”. E é aí que mora o perigo. “De uma forma geral essas igrejas são propagadoras de uma mensagem especial e de particular interpretação dada ao seu criador, onde a palavra do pastor tem mais autoridade que os escrito bíblico”, diz.
Em um dos vídeos divulgados pela IURD uma das pessoas entrevistadas, possuída por espíritos malignos, diz que os responsáveis pelas curas na igreja de Valdemiro Santiago são os demônios e o líder ainda dá ênfase a essa questão dizendo para as pessoas não acreditarem em igrejas que só pregam cura. Mas afinal, o Deus da Igreja Universal não é o mesmo Deus que é pregado na Igreja Mundial?
“Cada um criou sua Bíblia defendendo suas verdades. Para isso, anulam a história e a tradição da igreja, para que seus nomes se projetem acima de tudo”, opina o pastor Siqueira que lidera o movimento “Voltemos ao evangelho puro e simples”.
Em um dos vídeos publicados no blog do bispo Edir Macedo as críticas foram severas a Valdemiro, mas procurada sua assessoria não respondeu os insultos dos vídeos anteriores e em seu Twitter o fundador da Mundial apenas retuitou a mensagem que diz “Por favor não percam tempo ouvindo o que demônios dizem, ouça o que Deus tem a dizer, eu faço isso e sei que Deus está na @impd_oficial”.
Fonte:Gospel Prime
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