sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A Caminho do Arrebatamento

Na história de Gideão, o

arrebatamento não é mencionado de

forma literal, mas existem diversas

indicações que apontam em direção a

ele e que podem nos ajudar a

explicá-lo.
Consideramos que a história de

Gideão tem muito conteúdo profético e

que ela nos mostra o futuro de Israel

e o tempo da Grande Tribulação.

Portanto, podemos usá-la para

analisar a volta de Jesus para Sua

Igreja. Pois as histórias de Deus com

Israel e com a Igreja se entrelaçam,

ou seja, se sobrepõem: quando chegou

a hora do nascimento da Igreja de

Jesus, no dia do Pentecoste, Deus

como que deixou Israel de lado, e,

desde a fundação do Estado de Israel,

no dia 14 de maio de 1948, o Senhor

voltou a agir com, em e através de

Israel, o que nos mostra que a

retirada da Igreja de Jesus da terra

está próxima.

Os Sinais do Arrebatamento
Nos três capítulos sobre

Gideão e os midianitas (Jz 6-8)

fala-se repetidamente da trombeta com

que o povo foi chamado a se reunir em

torno de Gideão. Em todos os

acontecimentos dessa batalha que

viria, a trombeta foi um elemento

chave, sendo citada sete vezes, pela

primeira vez em Juízes 6.33-34:

"E todos os midianitas e amalequitas,

e povos do oriente se ajuntaram, e

passaram, e se acamparam no vale de

Jezreel. Então o Espírito do Senhor

revestiu a Gideão, o qual tocou a

rebate, e os abiezritas se ajuntaram

após dele." Juízes 6.33-34

Esse é também o sentido por

ocasião do arrebatamento: quando soar

a trombeta, a Igreja será reunida,

revestida com o Espírito Santo e

arrebatada ao encontro do Senhor

Jesus. Está escrito:

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua

palavra de ordem, ouvida a voz do

arcanjo, e ressoada a trombeta de

Deus, descerá dos céus, e os mortos

em Cristo ressuscitarão primeiro;

depois nós, os vivos, os que

ficarmos, seremos arrebatados

juntamente com eles, entre nuvens,

para o encontro do Senhor nos ares, e

assim estaremos para sempre com o

Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos

outros com estas palavras" (1 Ts

4.16-18).

"Eis que vos digo um mistério: Nem

todos dormiremos, mas transformados

seremos todos, num momento, num abrir

e fechar dolhos, ao ressoar da última

trombeta. A trombeta soará, os mortos

ressuscitarão incorruptíveis, e nós

seremos transformados" (1 Co

15.51-52).

A respeito desse encontro com

o Senhor, Ele disse:

"Não se turbe o vosso coração; credes

em Deus, crede também em mim. Na casa

de meu Pai há muitas moradas. Se

assim não fora, eu vo-lo teria dito.

Pois vou preparar-vos lugar. E quando

eu for, e vos preparar lugar,

voltarei e vos receberei para mim

mesmo, para que onde eu estou

estejais vós também" (Jo 14.1-3).

No arrebatamento acontecerá,

portanto, a reunião em torno do

Senhor, e um sinal ou elemento

deflagrador será o som da trombeta:

"Porquanto o Senhor mesmo... ressoada

a trombeta de Deus, descerá dos

céus..."

O que acontecerá com os crentes por

ocasião do arrebatamento?
Então se dará um grande

milagre: seremos libertados da nossa

carne, ou seja, do nosso corpo

terreno. A respeito, leiamos mais uma

vez 1 Coríntios 15.52-53, onde essa

transformação é descrita da seguinte

maneira:

"...num momento, num abrir e fechar

dolhos, ao ressoar da última

trombeta. A trombeta soará, os mortos

ressuscitarão incorruptíveis, e nós

seremos transformados. Porque é

necessário que este corpo corruptível

se revista da incorruptibilidade, e

que o corpo mortal se revista da

imortalidade." 1 Coríntios 15.52-53

Somente então, depois do

arrebatamento, estaremos – através da

transformação – livres do pecado.

Então não será mais possível pecar,

mas em nós resplandecerá

exclusivamente a clara luz da obra de

Jesus Cristo e todos nos amaremos uns

aos outros. Não será maravilhoso

estar finalmente liberto da carne

pecaminosa? Pois, quantas vezes já

choramos por causa do pecado que em

nós habita; quanto trabalho já nos

deu nossa carne pecaminosa, a nós que

queremos andar no Espírito. Também

Paulo chorou por isso e testemunha em

Romanos 7.18a:

"Porque eu sei que em mim, isto é, na

minha carne, não habita bem

nenhum..." Romanos 7.18a

Ele continua escrevendo:

"Porque, no tocante ao homem

interior, tenho prazer na lei de

Deus; mas vejo nos meus membros outra

lei que, guerreando contra a lei da

minha mente, me faz prisioneiro da

lei do pecado que está nos meus

membros" (Romanos 7. 22-23).

Enquanto vivermos, o espírito

e a carne estarão em constante

confronto. Por isso, é tão importante

ficar cheio do Espírito (Ef 5.18b),

andar no Espírito e deixar que o

Espírito nos governe.Nossa carne é

receptiva para o pecado, e também

para a enfermidade e a morte. Isso

acabará no momento do arrebatamento,

quando formos transformados e

recebermos um corpo espiritual,

quando o mortal se revestir da

imortalidade. E essa transformação

por ocasião do arrebatamento, ao soar

da trombeta, nos é mostrado

alegoricamente no caso de Gideão.

Lemos em Juízes 7.16,19-20:

"Então repartiu os trezentos homens

em três companhias, e deu-lhes a cada

um nas suas mãos trombetas, e

cântaros vazios, com tochas neles...

Chegou, pois, Gideão, e os cem homens

que com ele iam, às imediações do

arraial, ao princípio da vigília

média, havendo-se havia pouco trocado

as guardas; e tocaram as trombetas, e

quebraram os cântaros, que traziam

nas mãos. Assim tocaram as três

companhias as trombetas e

despedaçaram os cântaros; e seguravam

nas mãos esquerdas as tochas e nas

mãos direitas as trombetas que

tocavam; e exclamaram: Espada pelo

Senhor e por Gideão!" Juízes

7.16,19-20

O que aconteceu ali? Os homens

mantinham a luz das tochas escondidas

dentro dos cântaros. Mas, exatamente

no momento em que começaram a ser

tocadas as trombetas, os cântaros

foram quebrados e a clara luz das

tochas iluminou tudo. Isso é uma

alegoria da transformação por ocasião

do arrebatamento. A clara luz de

Cristo normalmente ainda está

escondida em nosso corpo, pois somos

como cântaros (vasos) que carregam em

seu interior a clara luz do

Evangelho. O Senhor Jesus é a luz do

mundo, e disse àqueles que O

aceitaram: "Vós sois a luz do mundo"

(Mt 5.14a). Por enquanto essa luz

ainda é escondida, como dissemos, em

maior ou menor grau, pelo vaso da

nossa carne. Mas, no momento em que a

trombeta de Deus for tocada para o

arrebatamento, nosso corpo será

transformado (como os cântaros que

foram quebrados naquele tempo), e

seremos arrebatados ao encontro do

Senhor Jesus, para estarmos com Ele

para sempre. Então, tudo será somente

luz. Tudo resplandecerá em Sua

glória. Não haverá mais pecado,

porque o vaso da nossa carne não

estará mais presente. Em 1 Coríntios

15.50 está escrito que "carne e

sangue não podem herdar o reino de

Deus". Por isso, seremos

transformados, pois o cântaro do

nosso corpo tem que ser quebrado.

Somente por ocasião da transformação

e do arrebatamento se tornará visível

o que a Bíblia diz em Mateus 13.43a:

"Então os justos resplandecerão como

o sol, no reino de seu Pai." Mateus

13.43a

Assim, podemos imaginar quão

ansiosamente os crentes da Bíblia

esperavam deixar a carne para estar

para sempre com o Senhor. Paulo, por

exemplo, expressou da seguinte

maneira esse seu anseio:

"Ora, de um e outro lado estou

constrangido, tendo o desejo de

partir e estar com Cristo, o que é

incomparavelmente melhor. Mas, por

vossa causa, é mais necessário

permanecer na carne" (Fp 1.23-24).

Quando Acontecerá o Arrebatamento?
Antes do juízo, isto é, antes

da Grande Tribulação. Poderíamos

fazer um estudo bíblico

especificamente sobre o assunto, mas

vamos nos limitar a alguns

versículos. Lemos em 1

Tessalonicenses 1.10:

"...e para aguardardes dos céus o seu

Filho, a quem ele ressuscitou dentre

os mortos, Jesus, que nos livra da

ira vindoura." 1 Tessalonicenses

1.10

De que ira se trata aqui? Da

ira de Deus que começará com a Grande

Tribulação, pois ela será o juízo de

Deus sobre o mundo de incredulidade e

maldade. É o que lemos em Apocalipse

6.15-17:

"Os reis da terra, os grandes, os

comandantes, os ricos, os poderosos,

e todo escravo e todo livre se

esconderam nas cavernas e nos

penhascos dos montes, e disseram aos

montes e aos rochedos: Caí sobre nós,

e escondei-nos da face daquele que se

assenta no trono, e da ira do

Cordeiro, porque chegou o grande dia

da ira deles; e quem é que pode

suster-se?" Apocalipse 6.15-17

A Igreja de Jesus será

preservada dessa ira do Senhor, que

terá seu início no tempo da Grande

Tribulação. Pois, como filhos de

Deus, já estivemos sob a ira de Deus

e Seu juízo: isso aconteceu na cruz

do Calvário, onde o Senhor Jesus

tomou vicariamente sobre si nosso

juízo e a ira de Deus. Por isso, todo

homem que pertence a Jesus está

justificado diante de Deus e não

passará pela Grande Tribulação, nem

pelo Juízo Final. Está dito em 1

Tessalonicenses 5.9-10:

"...porque Deus não nos destinou para

a ira, mas para alcançar a salvação

mediante nosso Senhor Jesus Cristo,

que morreu por nós para que, quer

vigiemos, quer durmamos, vivamos em

união com ele." Tessalonicenses

5.9-10

Que o arrebatamento ocorrerá

antes da Grande Tribulação também é

mostrado, segundo o meu entendimento,

na história de Gideão. Lemos em

Juízes 7.19-20:

"Chegou, pois, Gideão, e os cem

homens que com ele iam, às imediações

do arraial, ao princípio da vigília

média, havendo-se havia pouco trocado

as guardas; e tocaram as trombetas, e

quebraram os cântaros, que traziam

nas mãos. Assim tocaram as três

companhias as trombetas e

despedaçaram os cântaros; e seguravam

nas mãos esquerdas as tochas e nas

mãos direitas as trombetas que

tocavam; e exclamaram: Espada pelo

Senhor e por Gideão!" Juízes 7.19-20

A respeito, façamos duas

perguntas:
Quando foram tocadas as trombetas e

quebrados os cântaros (uma figura da

transformação e do arrebatamento)?
A resposta é: "...ao princípio

da vigília média..." Esse é o tempo

em torno da meia-noite. Em Mateus

25.6 está escrito:

"Mas, à meia-noite, ouviu-se um

grito: Eis o noivo! saí ao seu

encontro." Mateus 25.6

Sabemos que, em nossos dias,

nos aproximamos dessa hora da

meia-noite. Os sinais dos tempos e

Israel apontam para isso claramente.

Trata-se também do tempo em que o

mundo das nações está colocando

"guardas" contra Israel, como os

midianitas o fizeram naquela época

(Jz 7.19). Isso levará, no final das

contas, à batalha dos povos em

Armagedom.
Atualmente, Israel está

perdendo cada vez mais sustentação. A

conquista de Jerusalém e a destruição

de Israel continua fazendo parte do

plano dos inimigos do povo de Deus.

Mas antes do começo desse último

período anticristão será ouvida a

trombeta de Deus e a Igreja de Jesus

será arrebatada. Com relação ao

"homem da iniqüidade" (2 Ts 2.3),

Dave Hunt escreve:
Neste exato momento, é quase

certo que o anticristo já esteja

vivendo em algum lugar do planeta

Terra – aguardando seu tempo,

esperando sua deixa. Sensacionalismo

banal? Longe disso! Essa suposição é

baseada em uma sóbria avaliação dos

eventos atuais relacionados com a

profecia bíblica. Como homem maduro,

provavelmente ele já seja ativo na

política, sendo possivelmente até

mesmo um admirado líder mundial cujo

nome está diariamente na boca de

todos.
Ou pensemos, por exemplo, em

relatos que advertem a respeito de

cometas ou meteoros que poderiam

atingir a Terra. Quando os últimos

fragmentos do cometa "Shoemaker Levy

9" caíram sobre o gigantesco planeta

Júpiter em julho de 1994 e deixaram

marcas de destruição, o fato foi logo

esquecido. Mas, praticamente não

houve pausa para descanso. Pouco

depois lia-se nos jornais:
Em agosto, o astrônomo amador

Donald E. Machholz descobriu um novo

cometa fragmentado em cinco partes...

que poderiam se chocar contra a

Terra, pois sua órbita cruza a do

nosso planeta. Se algum fragmento do

cometa caísse sobre a Terra, poderia

ter conseqüências fatais...
O que quer que aconteça,

devemos lembrar que o Senhor Jesus

falou de estrelas que cairiam e de

outros sinais que indicariam a

iminência da Sua volta:

"...as estrelas cairão do firmamento

e os poderes dos céus serão abalados.

Então aparecerá no céu o sinal do

Filho do homem; todos os povos da

terra se lamentarão e verão o Filho

do homem vindo sobre as nuvens do céu

com poder e muita glória" (Mt

24.29-30).

Quando entrou em ação a espada do

Senhor (Jz 7.20)?
Somente depois de tocadas as

trombetas e quebrados os cântaros

(uma figura do arrebatamento), quando

a clara luz das tochas iluminou o

acampamento dos inimigos, os

israelitas gritaram: "Espada pelo

Senhor e por Gideão!" A "espada pelo

Senhor", porém, aponta profeticamente

para o "dia do Senhor", ou seja, para

o tempo da Grande Tribulação, na qual

o Senhor vai julgar o mundo porque

então todas as nações terão se

ajuntado contra Seu amado povo

Israel. Lemos a respeito em Jeremias

25.29b:

"...porque eu chamo a espada sobre

todos os moradores da terra, diz o

Senhor dos Exércitos." Jeremias

25.29b

E, como os midianitas fugiram

apavorados e em pânico diante da

"espada pelo Senhor e por Gideão" e

começaram a se matar reciprocamente

(comp. Jz 7.21-22), também durante a

Grande Tribulação as pessoas tentarão

escapar do juízo da ira de Deus (Ap

6.15-17). Antes, porém, a Igreja de

Jesus será arrebatada e transformada.

O Caminho Para o Arrebatamento
Ficar cheio do Espírito Santo
Desse caminho que leva ao

arrebatamento faz parte o ficarmos

cheios do Espírito Santo, pois

seremos arrebatados pelo poder do

Espírito. Isso também é mostrado

figuradamente na história de Gideão,

como lemos em Juízes 6.34:

"Então o Espírito do Senhor revestiu

a Gideão, o qual tocou a rebate, e os

abiezritas se ajuntaram após dele."

Juízes 6.34

Essa é uma maravilhosa

definição do arrebatamento, pois

então a Igreja será como que

revestida pelo Espírito Santo,

envolta por Ele e levada ao céu. Não

é em vão que está escrito em Efésios

4.30:

"E não entristeçais o Espírito de

Deus, no qual fostes selados para o

dia da redenção." Efésios 4.30

A que redenção isso se

refere – pois os filhos de Deus já

são redimidos? Aqui se trata da

redenção da nossa carne, através da

transformação por ocasião do

arrebatamento! Para isso fomos

selados com o Espírito Santo, com o

qual seremos revestidos, ou seja, que

nos envolverá quando formos tirados

da terra. Por termos essa esperança

do arrebatamento, deveríamos prestar

muita atenção para não entristecer o

Espírito Santo através de um modo de

viver carnal, razão por que está

escrito no versículo seguinte:

"Longe de vós toda a amargura, e

cólera, e ira, e gritaria, e

blasfêmias, e bem assim toda a

malícia" (Ef 4.31).

É preciso honrar o Senhor

através do andar em Espírito:

"Antes sede uns para com os outros

benignos, compassivos, perdoando-vos

uns aos outros, como também Deus em

Cristo vos perdoou" (v. 32).

Lançar fora toda carga desnecessária
A caminho do arrebatamento, é

importante que lancemos fora e

deixemos para trás toda carga

desnecessária. Vemos isso no então

ainda grande exército de Israel,

antes de mais uma seleção, do tocar

das trombetas e do quebrar do

cântaros. A ordem do Senhor a Gideão

foi:

"Apregoa, pois, aos ouvidos do povo,

dizendo: Quem for tímido e medroso,

volte, e retire-se da região

montanhosa de Gileade. Então voltaram

do povo vinte e dois mil, e dez mil

ficaram" (Jz 7.3).

A Edição Revista e Corrigida

diz: "...quem for cobarde e

medroso..."
Dentre as coisas que devemos

lançar fora a caminho do

arrebatamento estão, necessariamente,

a timidez (covardia) e o medo. Pois

muitos cristãos têm literalmente medo

do arrebatamento porque acham que não

poderão subsistir diante do Senhor.

Eles têm medo daquilo que os espera;

por exemplo, o julgamento do

galardão. Muitos ficam tão

desanimados, que não gostariam de

ouvir nada mais sobre a volta de

Jesus. Isso, entretanto, não está de

acordo com o que o Senhor quer e com

o que a Bíblia ensina. Pois,

justamente com relação ao

arrebatamento está dito que ele deve

servir como consolo:

"Consolai-vos, pois, uns aos outros

com estas palavras" (1

Tessalonicenses 4.18).

Por isso é tão importante que

lancemos fora a covardia e o medo da

volta de Jesus para o arrebatamento,

para podermos ir ao Seu encontro com

liberdade e alegria! Em 1 João

4.17-18 está escrito:

"Nisto é em nós aperfeiçoado o amor,

para que no dia do juízo mantenhamos

confiança; pois, segundo ele é,

também nós somos neste mundo. No amor

não existe medo; antes, o perfeito

amor lança fora o medo. Ora, o medo

produz tormento; logo, aquele que

teme não é aperfeiçoado no amor."

João 4.17-18

Àqueles que esperam pelo

arrebatamento com alegria e amam a

volta do Senhor é prometida uma coroa

especial (2 Tm 4.8). Se, entretanto,

somos dominados pelo medo, nem

podemos amar a vinda do Senhor, pois

o medo pensa no castigo.
Diga-me, você também sente

medo? Então, pela fé, lance fora

agora o medo – e confie no Senhor,

crendo que Ele alcançará Seu alvo

para com você, apesar da sua

fraqueza. Não se preocupe só consigo

mesmo e com todas as suas

deficiências, mas olhe para o Autor e

Consumador da sua fé! A respeito dEle

está escrito:

"Ora, aquele que é poderoso para vos

guardar de tropeços e para vos

apresentar com exultação..." (Jd 24).

Conforme Efésios 5.27, Ele

também apresentará você

"sem mácula, nem ruga nem cousa

semelhante, porém santo e sem

defeito" diante dEle. Efésios 5.27

Devemos recordar também o que

diz Hebreus 10.19:

"Tendo, pois, irmãos, intrepidez (a

Ed. Rev. e Corrigida diz: "ousadia")

para entrar no Santo dos Santos, pelo

sangue de Jesus." Hebreus 10.19

Isso vale não somente para a

oração que é ouvida no presente, mas

também para o arrebatamento,

permitindo que possamos entrar na

santa e gloriosa presença de Deus com

alegria. Não através de nossos

próprios esforços, mas por meio do

precioso sangue do Senhor e do Seu

perdão encontramos ousadia para

entrar no Santo dos Santos. Por isso,

deixe o medo para trás! Aproprie-se

na fé da promessa de 1 Pedro 1.5!

Manter-se próximo à água
A caminho do arrebatamento,

temos que nos manter próximos à água,

ou seja, da "lavagem de água pela

palavra" (Ef 5.26). No tempo de

Gideão, o que restou do exército foi

provado por Deus junto à água. A

ordem do Senhor a Gideão foi:

"Ainda há povo demais; faze-os descer

às águas, e ali tos provarei; aquele

de quem eu te disser: Este irá

contigo, esse contigo irá; porém todo

aquele, de quem eu te disser: Este

não irá contigo, esse não irá" (Jz

7.4).

A nós, da Nova Aliança, a

Bíblia diz em Efésios 5.26 que fomos

purificados "por meio da lavagem de

água pela palavra." Se realmente

quisermos nos deixar preparar para o

ressoar da trombeta por ocasião do

arrebatamento, é importante ter muita

comunhão com Jesus Cristo, ouvindo a

Palavra de Deus em cultos, reuniões

nos lares e encontros de oração, mas

também lendo muito a Bíblia e

obedecendo ao que ela nos diz. Isso

produzirá purificação mais profunda

em nosso interior, santificação e

preparação, mesmo que nada sintamos a

respeito. Acontece então o mesmo que

com uma mãe na cozinha segurando um

escorredor de massas com batatas,

debaixo da torneira, deixando a água

correr sobre elas. Sua filhinha lhe

pergunta: "Mãe, o que você está

fazendo? A água está indo toda

embora". "Venha cá e olhe. Se bem que

a água tenha ido toda embora, as

batatas ficaram limpas." O mesmo se

dá conosco: quando ouvimos ou lemos a

Palavra de Deus, não conseguimos

lembrar tudo. Há mesmo épocas em que

ela parece não nos dizer nada.

Entretanto, há sempre um efeito

purificador, pois trata-se da

"lavagem de água pela palavra". Por

isso está escrito:

"Habite ricamente em vós a palavra de

Cristo..." (Cl 3.16).

Palavras humanas passam, mas a

Palavra de Deus permanece! Lembremos,

portanto, o que a Bíblia nos diz em 1

Pedro 1.23-25:

"...pois fostes regenerados, não de

semente corruptível, mas de

incorruptível, mediante a palavra de

Deus, a qual vive e é permanente.

Pois toda carne é como a erva, e toda

a sua glória como a flor da erva;

seca-se a erva, e cai a sua flor; a

palavra do Senhor, porém, permanece

eternamente. Ora, esta é a palavra

que vos foi evangelizada." 1 Pedro

1.23-25

No arrebatamento, deixaremos

para trás tudo que é do presente, mas

levaremos a Palavra de Deus junto

para a Eternidade! E porque a Palavra

de Deus é tão importante com relação

à nossa preparação para a retirada da

Igreja, o apóstolo Paulo diz em suas

palavras introdutórias sobre o

arrebatamento:

"Ora, ainda vos declaramos, por

palavra do Senhor, isto: nós, os

vivos, os que ficarmos até à vinda do

Senhor, de modo algum precederemos os

que dormem" (1 Ts 4.15).

Por isso, ocupe-se o máximo

possível com a Palavra de Deus, que

não deixa de fazer efeito.

Viver com o objetivo em mente
A caminho do arrebatamento, é

preciso viver voltado completamente

para o Senhor, Seu objetivo e Sua

volta. É o que nos mostra a última

prova a que foram submetidos os

homens de Gideão. Lemos em Juízes

7.5-6:

"Fez Gideão descer os homens às

águas. Então o Senhor lhe disse: Todo

que lamber as águas com a língua,

como faz o cão, esse porás à parte;

como também a todo aquele que se

abaixar de joelhos a beber. Foi o

número dos que lamberam, levando a

mão à boca, trezentos homens; e todo

o restante do povo se abaixou de

joelhos a beber as águas." Juízes

7.5-6

Esses trezentos homens estavam

tão determinados a alcançar o

objetivo, a executar o encargo dado

pelo Senhor, que não se demoraram em

se abaixar de joelhos para beber, mas

ajuntaram rapidamente a água com a

mão levando-a à boca. Aí imaginamos o

que Pedro quis dizer ao falar sobre o

dia da volta de Jesus, advertindo a

Igreja:

"...esperando e apressando a vinda do

dia de Deus" (2 Pe 3.12a).

Temos tal inclinação interior

diante do Senhor Jesus e da Sua

volta? É Sua vontade expressa que

vivamos voltados para o objetivo,

pois Ele disse em Lucas 12.35-36:

E"Cingidos estejam os vossos corpos e

acesas as vossas candeias. Sede vós

semelhantes a homens que esperam pelo

seu senhor, ao voltar ele das festas

de casamento; para que, quando vier e

bater à porta, logo lha abram."

Lucas 12.35-36

Mas como facilmente ficamos

ocupados com coisas terrenas e nos

deixamos deter por elas! Será que são

os alvos pessoais, a conta bancária,

a indiferença ou um pecado de

estimação, diante dos quais você se

inclina repetidamente e que roubam a

sua disposição interior de entrega

completa ao Senhor? Nos dias de

Gideão também havia muitos que tinham

seus olhos voltados temerosamente

para as coisas do seu tempo, ao invés

de olharem para o Senhor e Sua

tarefa. Muitos deles se ajoelharam

prazerosamente junto à água para

descansar. É assustador que – apesar

de todos os 10.000 pretenderem ir

junto – no final das contas eles não

o puderam, porque tinham dobrado seus

joelhos diante das coisas do

presente. No seu caso, esse foi o

sinal exterior de que eles não

estavam preparados interiormente. Nós

também gostamos de fazer pausas

espirituais, de interromper as

atividades, e muitas vezes buscamos

todas as coisas possíveis, exceto o

Senhor exclusivamente. Como,

entretanto, o Senhor conhece nossa

estrutura, Ele continuamente nos

exorta:

"Portanto não vos inquieteis,

dizendo: Que comeremos? Que

beberemos? ou: Com que nos

vestiremos? porque os gentios é que

procuram todas estas cousas; pois

vosso Pai celeste sabe que

necessitais de todas elas; buscai,

pois, em primeiro lugar, o seu reino

e a sua justiça, e todas estas cousas

vos serão acrescentadas" (Mt

6.31-33).

Se, ao final, observarmos mais

uma vez o comportamento daqueles 300

homens que beberam rapidamente a água

necessária junto ao rio para não

perderem nenhum tempo na realização

da tarefa do Senhor, quão importante

se torna, nessa linha de pensamento,

o que diz 1 Coríntios 9.25a: "E todo

aquele que luta de tudo se abstém"

(Ed. Rev. e Corrigida). Esses 300

homens não eram mais inteligentes nem

melhores, nem mais fortes ou

corajosos do que os outros – mas

estavam no seu interior completamente

livres e dispostos a servir ao

Senhor. Com ardente zelo, eles tinham

em mente exclusivamente o objetivo de

Deus. Eles não tinham mais nenhuma

espécie de outros alvos, mas seu

coração era voltado inteiramente para

a causa de Deus.
Você está disposto a lançar

fora e deixar de lado tudo aquilo que

o atrapalha no caminho ao encontro do

Senhor? Tendo em vista a breve e

repentina retirada da Igreja de

Jesus, você realmente está disposto a

tomar essa decisão, como Gideão e

seus homens o fizeram? Lemos em

Juízes 7.8a:

"Tomou o povo provisões nas mãos, e

as trombetas. Gideão enviou todos os

homens de Israel cada um à sua tenda,

porém os trezentos homens reteve

consigo." Juízes 7.8a

A caminho do arrebatamento,

leve somente as "provisões", a

Palavra de Deus, e a "trombeta", a

prontidão para o arrebatamento; leve

em conta que a trombeta será tocada

em breve.
Se o Senhor perguntasse a você

neste momento: "Você quer fazer parte

dos covardes e medrosos?", você

certamente responderia com um

definitivo "Não!" Então, aja de

acordo e lance fora o medo em nome de

Jesus! E, se Ele continuasse

perguntando a você: "Olhe, sobraram

10.000: você quer pertencer àqueles

que se ocupam em primeiro lugar com

as coisas terrenas, ou prefere estar

entre os 300 que levaram consigo

somente as "provisões" necessárias e

a "trombeta"?" – qual seria a sua

resposta? Oh! que você responda agora

com coração sincero: "Senhor, também

quero fazer parte desses 300. Quero

estar preparado para quando vieres!"

Amém.

Autor: Norbert Lieth
Extraído do livro Gideão - Uma

Mensagem de Alerta.

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