Hoje, querem obrigar crianças a ver beijos gays. Amanhã, o que imporão?
por Julio Severo
O ator Marcelo Serrado, que faz o papel do homossexual Crô na novela “Fina Estampa”, tinha tudo para receber o selo de aprovação do movimento gay.
Ele não é homossexual, mas é a favor da união civil homossexual, chegando a dizer: “Isso é fundamental. Estamos em 2011. Acho um absurdo quando vejo cenas de homofobia”.
Mas o movimento homossexual não o está aplaudindo. Pelo contrário, o ator está sendo vaiado, porque numa entrevista para Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo (em 8 de janeiro de 2012), ele disse, sobre a exibição de um beijo gay na TV: “Isso é algo que tem que ir quebrando aos poucos. Não quero que minha filha [Catarina, 7] esteja em casa vendo beijo gay às nove da noite [na TV]. Que passe às 23h30.”
Quem protegerá as crianças?
Imediatamente, as turbas bárbaras do movimento gay reagiram no Twitter e outras redes sociais, chamando o ator global de “homofóbico”. Tudo porque ele, como pai, não quer que sua filha de apenas 7 anos de idade assista a um beijo gay.
Para os militantes gays, a classificação de programação para menores de 12 anos não deve se aplicar às cenas gays, que devem ser obrigatórias para o público infantil. “Quanto mais cedo as crianças aprenderem a gostar das nossas opções sexuais, melhor”, devem pensar eles.
Os sites e blogs gays condenaram a atitude do ator.
Marta Suplicy, ex-funcionária da Globo e formada em universidades americanas, comentou sobre a postura do ator: “Acredito que Marcelo Serrado não se veja como homofóbico… [mas] o preconceito homofóbico introjetado é supercomum”. (Folha de S. Paulo, 14 de janeiro de 2012)
Apenas expressar a opinião de que seus filhos não devem ver um beijo gay ganha a rotulação de “homofobia” — um termo que o movimento gay emprega abundantemente para igualar os opositores da agenda gay a criminosos. Então, com o PLC 122 aprovado, pais e mães serão tratados de que jeito?
Essa loucura toda ficará restrita só ao beijo gay? Se os pais e as mães aceitarem passivamente essa agressão ideológica, em pouco tempo eles serão também rotulados de “homofóbicos” se impedirem seus filhos de verem cenas de dois homossexuais na cama. E loucuras muito piores virão. Os sinais já estão aí: a maior organização pedófila do mundo é a NAMBLA, sigla em inglês que significa Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos. A NAMBLA é uma organização exclusivamente homossexual.
Três décadas atrás, Michael Swift (que se proclama revolucionário gay) profetizou:
“Nós sodomizaremos seus filhos. Todas as leis que proíbem a atividade homossexual serão revogadas. Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas. Tremam, porcos heterossexuais, quando aparecermos diante de vocês, sem máscara”.
Será então obrigatório não só deixar nossos filhos verem beijos gays, mas também serem pegos pelos beijadores?
Acho que nossos avós tinham muito mais juízo do que nós. Se dois homossexuais dissessem a nossos avós, “Vocês têm a obrigação de deixar seus filhos de 7 anos verem nosso beijo gay!”, provavelmente, nossos avós chamariam os vizinhos e juntos dariam uma bela surra nos dois sem-vergonhas. Hoje, essa surra merecida seria tratada como crime “homofóbico”. No tempo de nossos avós, a polícia viria e acrescentaria suas próprias surras aos dois sem-vergonhas, elogiando nossos avós e os vizinhos por protegerem seus filhos.
Contudo, perdemos a vitalidade, coragem e valores morais de nossos avós. Muitos já não protegem seus filhos por medo do “terrível” rótulo de “homofobia”.
A defesa da canalhice alcançou proporções políticas e acadêmicas. Alexandre Vidal Porto, diplomata brasileiro formado em direito pela Universidade de Harvard, opinou sobre o beijo gay: “A maneira como Serrado educa a sua filha é problema dele. Não se condena o teor de suas declarações preconceituosas, porque a homofobia ainda não é crime no Brasil. O condenável em sua atitude é a negação do óbvio. Ele tem o direito de educar a sua filha como quiser, mas não pode enganar a população tentando descaracterizar a natureza do seu preconceito. Ou seja, Serrado é um homofóbico no armário… A caricatura homossexual que Aguinaldo Silva compôs e que Marcelo Serrado se presta a interpretar, por exemplo, levará anos para ser desmantelada no imaginário da nação. Produzirá discriminação e gerará violência”. (Folha de S. Paulo, 13 de janeiro de 2012)
Por que obrigar meninos a ver o que não é normal?
Antes do ator dizer que sua filha não deveria ver beijo gay, estava tudo tranquilo. Ninguém via nenhuma “homofobia” no ator. Marta Suplicy, os ativistas gays e o diplomata não o condenavam. Mas agora tudo mudou. A opinião do ator se refletirá na própria novela, “produzindo discriminação e gerando violência”. Apenas por causa da questão do beijo gay, ele virou, nas palavras do “ilustre” diplomata, um “homofóbico no armário”!
Provavelmente, o trecho mais assustador da declaração do diplomata foi: “Não se condena o teor de suas declarações preconceituosas, porque a homofobia ainda não é crime no Brasil”. Quer dizer então que se o Brasil já tivesse uma lei em vigor criminalizando a “homofobia”, as “declarações preconceituosas” do ator protegendo sua filha de um beijo gay resultariam em prisão? Ele iria ir para a cadeia apenas por se preocupar com sua filha? Ele ficaria atrás das grades e sua filha sem a presença do pai até ele aprender a deixar sua filha ver beijos, carícias e sem-vergonhices gays? Com autoridades dessa espécie a solta, qualquer cidadão brasileiro que seja bom pai corre perigo!
Daqui a pouco, para não perder oportunidades de emprego na Globo, o ator se sentirá obrigado, de joelhos e em lágrimas, a colocar sua filha na frente de um telão com cena de beijo gay, diante de jornalistas de todo o Brasil, apenas para provar para políticos e acadêmicos canalhas que ele não é “homofóbico”.
Harvard, que formou o diplomata que enxerga o ânus gay como o sol do universo, em torno do qual tudo deve girar, é uma universidade americana que, séculos atrás, foi fundada para formar pastores evangélicos, para pregar o Evangelho. Hoje produz criaturas que se prestam a pregações homossexuais, formando mentalidades de vandalismo acadêmico contra os valores morais e cristãos.
São indivíduos desse calibre sem moral que conseguirão convencer os políticos da necessidade do kit gay, para que as crianças nas escolas vejam como normal o que os defensores da pedofilia veem como normal.
Se o Brasil tivesse um governo sério, o diplomata já estaria no olho da rua. Mas, em vez disso, ele aparece elogiando abertamente as paradas gays, mostrando em que pé anda a política externa do Brasil. E não é de estranhar: O MRE (Ministério das Relações Exteriores) tem fama de gostar desse tipo de relações.
E, só para recordar, é exatamente dos meios acadêmicos que estão vindo os maiores defensores da normalização da pedofilia.
Talvez o diplomata não concorde com o que seus colegas acadêmicos estão defendendo, mas sua atitude de colocar o bem-estar das crianças e a autoridade protetiva dos pais abaixo das exigências lascivas do movimento gay o deixa o numa situação muito desconfortável moralmente.
Os famigerados Conselhos Tutelares não mostram a cara para condenar Marta Suplicy, o diplomata e outros que, implicitamente ou não, exigem que uma criança de 7 anos seja exposta a um beijo gay. Mas nossos avós não teriam nenhuma dificuldade de entender — e muito menos de resolver — essas questões. Mesmo que o Brasil já tivesse uma Lei Anti-Palmada, nossos avós saberiam agir contra os sem-vergonhas. Suspeito que nem o “ilustre” diplomata escaparia da justa fúria deles.
Julio Severo é autor do livro “O Movimento Homossexual”, publicado originalmente pela Editora Betânia e agora disponível em PDF aqui. Entre 2003 e 2005, ele foi assessor de questões éticas para a Frente Parlamentar Evangélica.
Fonte: www.juliosevero.com
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