Longe do olhar da mídia mundial, em ilhas que se localizam na costa leste da África, os edifícios de igrejas estão sendo destruídos e cristãos, marginalizados e presos por sua fé.
Na ilha de Zanzibar, na semana passada, extremistas islâmicos destruíram dois edifícios de igrejas, segundo informações de líderes cristãos do país. Os extremistas queimaram o edifício da Irmandade Evangélica Pentecostal da África, que fica na cidade de Mtufani Mwera.
O ataque aconteceu às 7 horas da manhã do dia 3 de dezembro, segundo informações vindas do líder da igreja, pastor Julius Makoho. Os danos na igreja foram estimados em, aproximadamente, 10 mil dólares.
“Quando cheguei ao local na manhã de domingo, descobri que a igreja tinha sido reduzida a cinzas; havia garrafas ao redor, dando a entender que os criminosos jogaram gasolina e parafina para incendiar o edifício”, afirmou o pastor Makoho.
Como os criminosos fugiram, algumas testemunhas, que pediram anonimato, disseram que, enquanto incendiavam a igreja, eles gritavam que não queriam igrejas naquela região. Até agora não foram efetuadas prisões relacionadas ao incidente.
Daniel Kwilembe, bispo de uma igreja de 80 membros, disse que as autoridades no arquipélago predominantemente muçulmano tendem a não tomar nenhuma atitude em crimes contra cristãos.
“Os muçulmanos estão queimando edifícios de igrejas com bastante frequência aqui em Zanzibar, mas o governo não tem feito nada para impedir que as propriedades dos cristãos não sejam mais destruídas”, disse o bispo.
Zanzibar tem uma população estimada em 700 mil pessoas. No país existem apenas 60 congregações cristãs, de acordo com o World Operation. Zanzibar se uniu com a Tanzânia no ano de 1964.
FonteCompass Direct
TraduçãoLucas Gregório
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