sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Eliseu Amaldiçoou os Jovens Para Que Morressem?

“Então subiu dali a Betel; e, subindo

ele pelo caminho, uns meninos saíram

da cidade, e zombavam dele, e

diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo!

E, virando-se ele para trás, os viu,

e os amaldiçoou no nome do Senhor;

então duas ursas saíram do bosque, e

despedaçaram quarenta e dois daqueles

meninos”. 2 Reis 2.23,24

O fato de aquele grupo não

estar acompanhado pelos pais, denota,

em primeiro plano, não se tratar de

crianças, mas de jovens com idades

entre 12 e 16 anos. O escárnio

promovido contra o profeta parece ter

tido um fundo espiritual blasfemo, a

começar pela expressão “sobe”, que se

referia ao altar mais alto de Betel,

destinado aos sacrifícios idólatras

(1Rs 13).
Os jovens, ainda, chamaram o

profeta de “calvo”, palavra que, na

verdade, identificava a pessoa

enlutada. Mas, no caso de Eliseu,

talvez estivesse sendo acusado da

morte de seu irmão de ministério,

Elias. Assim, o que esperava por

Eliseu em Betel não seria uma

recepção digna de um profeta de Deus,

mas a execução de um criminoso. E,

pelo fato de Eliseu ter sido

comissionado pelo próprio Deus, o

qual lhe atribuiu poderes

espirituais, a rejeição advinda da

rebeldia daqueles jovens não lançava

o profeta apenas na desonra, mas,

também, classificava seus poderes

como “malignos”, o que era uma clara

e intensa blasfêmia contra o Espírito

de Deus. Por derradeiro, o texto

bíblico declara que Eliseu apenas

amaldiçoou aqueles jovens pela

blasfêmia proferida. Foi a

providência divina que estabeleceu um

desagravo mais rigoroso.


Fonte: ICP

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